Filipe Toledo, o brasileiro que acabou de vencer o Moche Rip Curl Pro Portugal e se encontra neste momento em segundo lugar da Championship Tour da World Surf League, usou as redes socais para protestar e dar a conhecer um furto do qual foi vítima em pleno aeroporto brasileiro.

Na passada segunda-feira à noite, Filipe Toledo encontrava-se com Bruno Baroni no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, São Paulo, com vista a embarcar para o Havai, palco da décima primeira e derradeira etapa do Circuito Mundial de Surf - o Billabong Pipeline Masters.

Bruno acompanha Filipe para todo o lado, pois é o responsável por registar em vídeo todas as sessões de free surf e os heats onde o jovem brasileiro compete. Por esse motivo, fazia-se acompanhar do respetivo material de trabalho onde, além de um portátil, várias lentes, baterias, documentos e cartões de crédito, se encontrava também uma câmara de filmar (RED) cujo valor ronda os 45 mil euros conforme foi revelado.

Os dois encontravam-se a jantar quando deram pela falta da mala em questão. A reclamação foi feita na hora junto das autoridades competentes e, embora existam várias câmaras dentro do aeroporto, até ao momento não houve quaisquer desenvolvimentos relativamente a este furto.

“Estávamos dentro do aeroporto aguardando o horário de embarque para o Havai, onde vou disputar a última etapa da WSL, quando meu filmmaker teve furtada sua mala com todo o seu equipamento de trabalho. Apesar do aeroporto ser monitorado por câmeras, fatos semelhantes a esse sempre são noticiados e nada é feito. Quantas pessoas ainda serão vítimas desses criminosos que agem tranquilamente dentro de um local em que presumimos ser seguro?”, questionou o surfista no Instagram.