Imagem da NASA Imagem da NASA quinta-feira, 29 janeiro 2015 10:59

CIENTISTAS ACOMPANHAM ONDAS DE 300 METROS NO MAR DA TASMÂNIA

Que nunca chegarão à superfície. Nós explicamos.

 

 

Cientistas conseguiram medir um swell de 1000 pés (cerca de 300 metros), no mar da Tasmânia, uma região do Oceano Pacífico localizada entre a Austrália e a Nova Zelândia. A questão é que se tratam de ondas que nunca chegam à superfície, mas sim ‘ondas internas’, que se movem e quebram como as ondas que costumas surfar, mas nas profundezas do oceano. Estes swells montanhosos movem-se a cerca de 9 km/h.

 

“A distância entre as ondas é de cerca de 160 km, e movem-se à velocidade de quem faz jogging”, afirma Robert Pinkel, professor de Oceanografia no Scripps Institution of Oceanography. “É como se olhassem para montanhas que parecem estar a correr na mesma direção. É o que veríamos se tivéssemos óculos mágicos e olhássemos para o oceano”, avança.

 

Estas ondas são responsáveis pela subida das águas mais frias do fundo do oceano atè à superfície e estão associadas a alterações na mudança de temperatura do oceano. No Mar da Tasmânia a confluência de grandes marés, correntes e a topografia do local criam as condições ideais para estudar este fenómeno das ‘ondas internas’.  Depois de se formar, esta onda demora sete dias a mover-se da costa sudoeste da Tasmânia, até rebentar nas profundezas do oceano. Quando os cientistas conseguirem dominar a análise deste fenómeno, as previsões meteorológicas podem dar um significativo passo em frente.

 

 

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