OS SEGREDOS DA CAMPEÃ STEPHANIE GILMORE ASP sexta-feira, 02 janeiro 2015 13:33

OS SEGREDOS DA CAMPEÃ STEPHANIE GILMORE

Numa entrevista à Sports Illustrated, a (seis vezes) campeã do mundo Stephanie Gilmore, explicou de que forma viajar - e a forma como encara as constantes diferenças de fuso horário, comida e costumes - a ajudam a ser melhor atleta, melhor pessoa, e… a ganhar.

 

 

“Não acredito no jet lag, mentalizo-me que é apenas psicológico”, começa por dizer. “Quando levanto voo ponho a minha mente no fuso horário do local para onde vou, e adapto-me a partir daí. Acho que já viajei tanto que estou habituada.”

 

Aos 26 anos a surfista estima que em média, cada vez que viaja, isso significa um mês longe de casa. Mas as viagens podem durar entre cinco dias e três meses. Em algumas dessas viagens, Steph tem de fazer três paragens até voltar a casa, o que pode ser “um pesadelo para fazer as malas”.

 

“As viagens mais complicadas são as que passam por locais tropicais e acabam em sítios onde é Inverno. As variações climatéricas são terríveis para o processo de fazer as malas”, afirma.

 

Outra dificuldade logística prende-se com o transporte das pranchas. Steph pode levar às seis pranchas por cada saco, e apesar da crescente popularidade do surf, há companhias aéreas que ainda não facilitam o transporte desse equipamento. “Sempre achei incrível que permitam tacos de golfe, pranchas de snowboard a viajar de borla, e cobrem para levar pranchas de surf. E há até algumas que nem sequer as transportam”, afirmou Stephanie.

 

Na bagagem, para além das pranchas, a australiana não abdica de protetores solares, cremes para o corpo e as suas máquinas de fotografar Nikon “para documentar os locais lindos que tenho a sorte de conhecer em todo o mundo”.

 

Depois de aterrar, e do ajuste às horas locais, Stephanie dedica-se a uma dieta rigorosa. Não dispensa as iguarias locais - um dos seus aspetos preferidos de viajar - e preocupa-se em comer produtos locais e da época, para reduzir a sua ‘pegada ecológica’. Para garantir os valores nutricionais essenciais leva consigo suplementos sempre que viaja, que incluem os chamados ’super vegetais’ e vitaminas.

 

Para além da alimentação, Stephanie não descura naturalmente o exercício físico, que vai para além do surf. “Quando tenho tempo longe da praia, gosto de fazer uns alongamentos e ‘esticar’ o corpo”. A australiana não se limita à vida ‘costeira’ e faz questão de visitar e ficar uns dias nas principais cidades de todo o mundo.

 

“Sinto que o facto de ficar sem mar por perto me ajuda a equilibrar. Faz-me sentir saudades da praia, e eu gosto dessa sensação”, garante. E quando as ondas não colaboram? Stephanie viaja sempre com a sua viola ou o ukelele, e gosta de tocar uns acordes para relaxar. Em alternativa lê bastante e dedica-se a visitar museus, galerias e restaurantes da cidade onde se encontrar.

 

Quando as ondas estão clássicas? Aí ninguém a tira do mar. Os resultados, esses, estão à vista de todos.

 

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