O extrovertido australiano, figura que reúne a simpatia de quase todos os amantes do Surf, falou à Red Bull sobre como tem sido a sua época. Depois de um começo fraco, Matt encontrou finalmente os bons resultados no Pro Ballito e em Jeffreys Bay, onde pelo caminho teve tempo de eliminar Kelly Slater.

Atual 21º classificado do ranking do WCT da ASP, Matt Wilkinson considera que a classificação reflete bem o que tem sido a sua prestação esta época. “Tive um começo muito mau. Sentia o meu surf bem, mas não conseguia fazer heats sólidos. Conseguia uma nota alta, mas falhava no ‘backup’.  Era frustrante e estava a perder a confiança, mas os resultados em Ballito e J-Bay deram-me um ânimo novo”.

Wilko eliminou de forma surpreendente Kelly Slater, no evento sul africano e gostou da sensação: “Vencer o Kelly sabe muito bem. Acho que ninguém vai para um heat com ele cheio de confiança, e mesmo depois de ter tido dois noves, ainda estava super nervoso. Mas ‘apanhei-o’!”.

A qualidade do surf de backside de Matt é reconhecida, e em Jeffreys foi amplamente elogiada por todos. “Sempre me confiante com o meu surf de backside. As ondas estavam excelentes em J-Bay e a minha prancha estava fantástica. Fiquei muito satisfeito de finalmente conseguir apanhar tantas ondas boas numa prova e consegui combinações de manobras muito boas”, afirmou o australiano.

Relativamente aos favoritos à conquista do título mundial, Matt elogiou Gabriel Medina e expressou um desejo. “O Gabriel está muito sólido e tem uma confiança incrível. Definitivamente pode ganhar. Mas eu gostava mesmo de ver o Taj Burrow a vencer o título mundial”.

Questionado sobre a etapa que se segue em Teahupoo, Matt disse estar “muito excitado”, mas que essa sensação vem de mãos dadas com algum receio. “Não há nenhum local tão bom para apanhar tubos tão intensos. Em 2011 tive um 10, e o mar estava bem grande. Foi uma sensação incrível, e assustadora, até sair do tubo com os braços no ar em direção ao canal. É uma loucura o quão perto estamos dos barcos nesta situação”.

Para finalizar, confrontado com a questão de quando é que vai ganhar uma etapa, Wilko respondeu como só ele sabe: “Provavelmente vou ganhar todos os eventos que faltam este ano, e vai ser brutal”.