Yolanda Hopkins é vice-campeã do Ballito Pro
Yolanda Hopkins sagrou-se, este domingo, vice-campeã do Ballito Pro, na África do Sul,
....falhando por muito pouco o triunfo naquela que é a segunda etapa da temporada do circuito Challenger Series 2025. A surfista algarvia alcançou a primeira final da carreira neste circuito, sendo batida no heat decisivo pela basca Nadia Erostarbe.
O dia final iniciou-se com as meias-finais femininas e, depois de Erostarbe eliminar a veterana Sally Fitzgibbons, foi a vez de Yolanda superar a brasileira Laura Raupp, numa bateria em que somou 14,24 pontos contra apenas 9,67 da adversária. Além de ter vingado a derrota da compatriota Francisca Veselko nos quartos-de-final frente a Raupp, Yolanda, de 27 anos, garantiu logo aí o melhor resultado da carreira no circuito Challenger Series.
Na grande final, Hopkins tinha a possibilidade de alcançar Kika Veselko na liderança do circuito em caso de triunfo, isto depois de a eliminação de Sally Fitzgibbons nas meias-finais ter impedido a australiana de subir ao topo do ranking. A surfista portuguesa começou mais forte a final e na primeira disputa de ondas conseguiu logo aquela que seria a nota mais alta da bateria, com 7,67, graças a uma manobra fortíssima na junção.
Na liderança da bateria, Yolanda Hopkins foi procurando a oportunidade para colocar uma segunda onda forte, mas o potencial das ondas nunca foi muito elevado ao longo do evento. Com o relógio a correr e com Nadia Erostarbe a somar um total de 12,80 pontos, Yolanda tentou de tudo até ao toque da buzina, mas sem sucesso, nunca encontrando uma segunda onda que lhe poderia dar o triunfo e terminando a disputa com um total de 10,84 pontos.
Depois de um 5.º lugar em Newcastle, prova que foi vencida por Francisca Veselko, Yolanda Hopkins conseguiu, agora, um importante 2.º lugar. Nas contas do ranking, Kika Veselko manteve-se isolada na liderança, com 14,745 pontos. Sally Fitzgibbons surge logo atrás, com 13,885 pontos, enquanto Yolanda Hopkins subiu à 3.ª posição, com 12,545 pontos.
Depois de Nadia Erostarbe (4.ª) e da francesa Tya Zebrowski (5.ª), Teresa Bonvalot surge no 6.º posto, em igualdade com a brasileira Laura Raupp, o que faz com que Portugal tenha três surfistas em lugar de qualificação após duas etapas. De recordar que após as sete etapas da temporada, o top 7 do ranking feminino irá qualificar-se para o circuito mundial de 2026.
No lado masculino, Frederico Morais foi o melhor português, ao terminar a prova sul-africana no 17.º lugar, enquanto Afonso Antunes foi eliminado na ronda inaugural. Em termos de ranking, ambos estão longe dos lugares da frente, sendo Kikas o melhor posicionado, ao ocupar o 36.º posto, a cerca de 4 mil pontos do top 10, que dá acesso ao circuito mundial do próximo ano.
De Ballito o circuito segue, agora, para Huntington Beach, na Califórnia, onde se vai realizar a terceira etapa da temporada, de 26 de julho a 3 de agosto. Depois da prova norte-americana, o circuito ruma a Portugal, com a Ericeira a receber a quarta etapa, entre setembro e outubro. Segue-se a prova de Saquarema no Brasil e no início de 2026 a reta final do circuito irá passar por Pipeline, no Havai, terminando em Newcastle, na Austrália, onde tudo começou.
- Créditos fotos: WSL/Ptostee)