A recem contratada  Global Chief Revenue Officer Cherie Cohen para os X Games A recem contratada Global Chief Revenue Officer Cherie Cohen para os X Games Fotos - X Games. segunda-feira, 14 abril 2025 15:20

Cherie Cohen, ex-diretora de receitas da WSL, explica porque se juntou aos X Games

Cohen sublinha que a diversidade dos X Games representa um desafio e uma oportunidade. Ao englobar múltiplas modalidades ...

A conceituada executiva Cherie Cohen, antiga Chief Revenue Officer da World Surf League (WSL), assumiu esta semana o cargo de Chief Revenue Officer Global dos X Games, agora sob a liderança da empresa de capital privado MSP Sports Capital. A mudança surge com o objetivo de transformar os X Games numa liga internacional com competições ao longo de todo o ano.

Por que trocou a WSL pelos X Games?

Cohen explicou que o desafio de reimaginar uma marca icónica com 30 anos de história foi determinante na sua decisão. Para a executiva, os X Games são uma plataforma multidesportiva única, com uma comunidade jovem, influente e apaixonada, que dita tendências na música, moda, estilo de vida e cultura urbana.

Além disso, elogiou a visão do CEO dos X Games, Jeremy Bloom, destacando a sua ligação genuína ao desporto e aos atletas, bem como a sua liderança inspiradora.

Estratégia para crescimento de receitas nos X Games

Cohen pretende expandir estrategicamente o portfólio de patrocinadores, atraindo marcas globais endémicas e não endémicas. Segundo a executiva, os X Games oferecem uma oportunidade única para atingir um público jovem altamente envolvido, difícil de alcançar por meios tradicionais. O plano inclui:

  • Parcerias personalizadas que tragam retorno real para os patrocinadores;

  • Expansão da distribuição de conteúdos, mantendo a ligação com a ESPN e Disney, mas apostando forte em plataformas digitais e de streaming;

  • Exploração de novos canais de receitas, como licenciamento, merchandising, colaborações em gaming, tecnologia e experiências de marca;

  • Melhoria da experiência nos eventos, com pacotes premium, música, arte e cultura urbana, transformando os X Games em festivais obrigatórios de estilo de vida para os fãs e economicamente relevantes para as cidades anfitriãs.

Os maiores feitos na WSL:

Durante o seu mandato na World Surf League, Cohen destacou-se por:

  • Atrair grandes marcas globais como Apple, Red Bull, Lexus, Neutrogena, Chase e Samsung;

  • Manter relações autênticas com marcas core da indústria como Rip Curl, Vans, Florence Marine e Vissla;

  • Expandir significativamente a distribuição global de conteúdos da WSL;

  • Impulsionar o negócio de merchandising, culminando com o lançamento da linha infantil da WSL em mais de 1.500 lojas Zara no mundo inteiro;

  • Consolidar uma equipa de alto rendimento e implementar um modelo de negócio sustentável.

Diferenças e semelhanças entre a WSL e os X Games

Apesar de ambas as organizações operarem globalmente e dependerem de storytelling e conteúdo de atletas, Cohen sublinha que a diversidade dos X Games representa um desafio e uma oportunidade. Ao englobar múltiplas modalidades — como skate, BMX, snowboard, surf e outras —, os X Games permitem ativar parcerias transversais e explorar a convergência entre desporto, moda, música, gaming e arte.

O reconhecimento olímpico de muitas destas modalidades (surf, skate, snowboard, etc.) também oferece um palco global para aumentar a visibilidade e atrair investimento.

E agora?

Cohen confirmou que irá montar uma equipa global de patrocínios, com foco na excelência, colaboração e inovação. O objetivo? Construir o futuro dos desportos de ação.

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