Petroleiro com mais de 150 mil litros de gasóleo avaria a 36,6 quilómetros da costa de Viana do Castelo
Presidente da Câmara está confiante na sua reparação segura.
Um petroleiro com 28 tripulantes que transporta mais 150 mil litros de gasóleo avariou ao largo de Viana do Castelo, a 36,6 quilómetros de distância da costa. O Presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre, afirmou estar confiante na sua reparação segura. “A Autoridade Marítima Nacional (AMN) tem-nos dado toda a segurança e de estar garantida a não existência de riscos. Temos de confiar nas autoridades que têm competência direta. O município está atento e será parceiro em alguma eventualidade e solicitação que venha a surgir”, declarou.
A AMN divulgou na passada sexta-feira, dia 1 de Novembro, um comunicado em que explicou que o navio com bandeira das Ilhas Marshall, com destino a Le Haver, na Normandia. sofreu uma “avaria na sua máquina, ficando sem propulsão”. A reparação teve início na quinta-feira e prevê-se que continue esta semana. O Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa) foi alertado na terça-feira para o problema, o que levou a “resposta coordenada de forma proativa da Marinha com a Autoridade Marítima Nacional para acompanhar a situação do Nissos Rhenia, com Bandeira das ilhas Marshall, que transporta mais de 150 mil litros de gasóleo, possui mais de 330 metros de comprimento e 60 metros de boca (largura)”.
Segundo Luís Nobre, é uma intervenção "complexa" pelo facto de ter lugar “em um espelho de água em vez de em uma doca”. Acredita que vai decorrer “dentro do planeamento estabelecido”. Explicou que “são incidentes que acontecem noutras geografias, mas há equipas especializadas e intervenções parametrizadas para que a reparação possa ser concretizada com toda a segurança a todos os níveis, nomeadamente, ambiental, que é uma das principais preocupações”.
A Marinha enviou a NRP (Navio da República Portuguesa) António Enes, uma corveta com a missão de vigilância, busca e salvamento, para junto da posição do navio à deriva. Segundo a AMN, "ao chegar ao local atuou de imediato, desenvolvendo as ações necessárias para apoiar o petroleiro, nomeadamente contacto com o navio, monitorização da navegação na área e preservação da segurança de todos os navios nas proximidades".
O reboque iniciou-se na quinta-feira, e o navio ficará afastado de costa, até que a avaria seja reparada. A AMN estima que o processo seja concluído no final desta semana.