Será que a WSL segue o seu próprio critério de julgamento?
A WSL está novamente envolvida em polémica de julgamento.
A segunda etapa do Challenger Series, o GWM Sydney Surf Pro, não só ficou marcada pela vitória do local Jordan Lawler, como também por mais uma polémica de julgamento por parte da WSL.
Nos últimos tempos a WSL tem sido muito criticada por parte dos fãs e dos surfistas que pertencem à elite. O problema tem sido a falta de clareza do critério de julgamento, aquilo que acontece para uns não acontece para outros.
O mais recente episódio trata-se de uma onda surfada pelo Jordan Lawler nos quartos de final frente a Eli Hanneman. O surfista australiano fez um aéro 360 que lhe valeu 9.43 pts. A questão que se levante é se a manobra foi realmente completa.
A página de instagram AOS Midia fez um post a mostrar várias ondas incompletas parecidas à de Lawler. Em 2021 o aéreo do Italo Ferreira em Narrabeen, bastante semelhante a este de Jordan, trouxe muitas criticas aos juízes, isto porque na altura a manobra foi considerada incompleta e Italo acabou por perder.
Nos comentários podemos ver a opinião do ex-surfista profissional, Josh Kerr, dizendo que todas as manobras foram completas. É também notória a frustração de alguns fãs face a esta situação.
A solução parece clara para todos, ou se consideram as manobras todas completas ou incompletas, não deve haver um meio termo.
Será que a solução passa pela criação de uma associação de juízes internacional que seja independente da WSL e da ISA?