"É muito difícil a WSL crescer" - Felipe Marcondes explica porque deixou o cargo de Director de Marketing e Redes Sociais da WSL
Felipe Marcondes trabalhou oito anos na WSL.
Felipe Marcondes passou oito anos a trabalhar na WSL, tendo começado como manager de redes sociais em 2015, e subido na carreira até chegar a Director de Marketing e Redes Sociais em 2022. Em 2023, resolveu sair da WSL. Os motivos foram vários, e alguns tiveram a ver com o seu objetivo de criar o seu próprio negócio, caminho que está a traçar agora. No entanto, existiram outras razões, ligadas à natureza do trabalho em si e à sua relação com a WSL, que Marcondes explica em vídeo.
Depois de chegar ao cargo de Director, Marcondes considerava que não teria mais como progredir dentro da empresa. Reforça que a WSL foi muito importante para a sua carreira e que transformou a sua vida, mas que não poderia ser mais do que uma parte da sua vida. Primeiro, porque não ambicionava ficar para sempre numa empresa de médio a grande porte, num emprego típico "das 9 às 5", que restringia a sua liberdade. E segundo, porque associa o seu percurso na WSL a uma fase da sua vida despreocupada com o futuro, em que podia aproveitar os privilégios das viagens e do convívio com o surf.
Na visão de Marcondes, muitas das pessoas que trabalham na WSL encaram o trabalho como um hobby e partilham essa despreocupação com o futuro: "Não querem crescer na carreira, e não se interessam tanto em fazer crescer o surf", explica. Por isso, segundo ele, "é muito difícil a WSL crescer". Alega que muitos dos seus colaboradores fazem "o básico para manter o trabalho", sem terem que se "importar, stressar, ou correr riscos para fazer crescer o desporto".