Erin Brooks tem o seu pedido de cidadania aprovado pelo Canadá, a tempo de se qualificar para os Jogos Olímpicos
Já só tem mais uma oportunidade de se qualificar.
Brooks, de 16 anos, nasceu no Texas e cresceu no Havaí, embora tenha laços Canadianos por meio do seu pai americano, Jeff, que tem dupla nacionalidade americana-canadiana, e do seu avô, que nasceu e foi criado em Montreal. A surfista tinha feito um pedido para conseguir a nacionalidade canadiana, com o objetivo de conseguir a qualificação para os Jogos Olímpicos e representar o Canadá. Em Outurbo de 2023, esse pedido foi negado, "com base no facto de que o requerente não é apátrida, não passou por dificuldades especiais ou incomuns, ou prestou serviços de valor excepcional ao Canadá". Um projecto de lei de 2009 tinha posto fim à extensão da cidadania às segundas gerações nascidas no estrangeiro.
No entanto, em Dezembro de 2023, o Supremo Tribunal do Canadá considerou inconstitucional negar a nacionalidade a indivíduos de ascendência canadiana nascidos no estrangeiro. Com base nesta decisão, a família de Brooks voltou a fazer o pedido, que desta vez foi aprovado. O processo foi "muito emotivo", segundo Erin, e "parecia que nunca mais terminava", mas a surfista segue com entusiasmo por competir pelo Canadá.
Erin Brooks ainda tem uma oportunidade de se qualificar para os Jogos Olímpicos: os ISA World Championships em Porto Rico. "Se ela conseguir ficar no top 8 em Porto Rico, tem hipóteses", afirmou o seu pai Jeff Brooks.
A modalidade de surf nos Jogos Olímpicos de Paris terá lugar em Teahupo'o, e Brooks já teve a oportunidade de conhecer de perto essa famosa onda, aos 11 e 13 anos. Para ela, Vahine Fierro é a adversária mais perigosa, sendo que também vê concorrentes desafiantes em Carissa Moore e Molly Picklum.