O último dia do ano é um dia de presságios. Cheios de esperança e antecipação pelos recomeços que virão em Janeiro, encontramos simbologia em qualquer lugar para onde olhemos, interpretamos tudo como um sinal do destino - um bom sinal, de preferência, que nos indique que o ano que aí vem estará repleto de coisas boas. 

No passdo dia 31 de Dezembro de 2023, a Nazaré recebeu ondas estrondosas, talvez as mais violentas da temporada, segundo o videógrafo Johannes Hertel, responsável por estas imagens. Como interpretar este sinal? Será um presságio de que 2024 será um ano de grandes desafios? Ou um ano que vai abundar em coisas boas? Será um lembrete da nossa pequenez face à natureza, e um aviso para que a deixemos de provocar? Quais serão as ondas gigantes que teremos que surfar nas nossas vidas ao longo de 2024?

Será que Sebastien Steudtner tem a resposta? Afinal de contas, um big riders não bate o recorde da maior onda alguma vez surfada sem saber uma coisa ou outra sobre estes gigantes. Mas talvez a resposta seja um pouco mais simples do que o que parece. Talvez, em vez de tentarmos adivinhar o que nos vai calhar no futuro, seja mais útil aceitar que uma onda nada mais é do que uma onda, por maior e mais violenta que seja. E talvez só nos caiba fazer o que faz Steudtner: surfá-la.