No meio académico da Finlândia, em 2011 - antes mesmo de Kelly Slater inaugurar o famoso Surf Ranch - nasceu o primeiro protótipo da Artwave, uma onda artificial concebida pelo finlandês Atso Andersen. Juntando o seu conhecimento de economia ao trabalho de especialistas em engenharia mecânica e estudantes de doutoramento, Andersen ambicionava criar um sistema capaz de gerar ondas em lagos, rios e até no mar.

Depois de anos, a SurferToday foi convidada a conhecer este sistema e afirma, depois de testá-lo, que a Artwave é uma onda artifícial única que poderá mudar a indústria do surf. 

Focado na sustentabilidade, na acessibilidade e na democratização do surf, Andersen criou um sistema de geração de ondas totalmente portátil, que pode ser instalado e removido facilmente em vários corpos de água diferentes, sem necessitar de construções permanentes. 

A Artwave é também inonvadora pelo seu consumo de energia, cerca de 120 kWh - o equivalente a 17 cêntimos por onda. O sistema é ainda capaz de renovar o oxigénio na água ao mantê-la em movimento, o que pode ajudar a previnir a proliferação de algas nocivas. 

A equipa da Artwave tem planos arquitectónicos para um local de operação flutuante que pode ser facilmente anexado a estruturas de comércio e turismo costeiras, como cafés, marinas e hotéis. Analisando precedentes como a Nazaré, que encontrou no surf uma oportunidade de enorme crescimento económico, pode-se prever que a Artwave venha a ter um papel transformador a nível global, impulsionando o turismo do surf pelo mundo.

Com um custo baixo, sustentabilidade e portabilidade, a Artwave é uma onda articificial acessível que pode fazer com que o surf chegue a ainda mais pessoas. Podes saber mais sobre esta tecnologia neste link.