Rico em recursos naturais, São Tomé é um dos vários países do continente africano que, fruto da colonização, se vê incapacitado de aproveitar esses mesmos recursos para o seu próprio desenvolvimento. O país foi uma colónia portuguesa até 1975, e as consequências desse domínio fazem-se sentir até aos dias de hoje, na escassez, nas terras que ainda hoje não pertencem na sua maioria aos próprios nativos e sim a proprietários europeus, e em costumes conservadores como os limitadores papéis de género. 

Laura Enever viajou até este país, um dos menos visitados do mundo, para saber mais sobre um veículo que, embora lento, tem levado as mulheres de São Tomé para um futuro de maior liberdade. Esse veículo chama-se surf, e as mulheres de São Tomé têm entrado em contacto com ele em parte com o apoio da ONG portuguesa SOMA, fundada por Francisca Sequeira, e que tem contado recorrentemente com a participação activa da surfista Mariana Rocha Assis. 

 Este vídeo resume a viagem de Enever e a sua exploração de como o surf tem tido um potencial transformador para quem o começa a praticar em São Tomé.