A manhã começou bem no MEO Rip Curl Pro Portugal, onde a wildcard portuguesa Yolanda Hopkins competiu nos oitavos-de-final do evento contra a cinco vezes campeã do mundo Carissa Moore. Nesta que foi a primeira etapa em Peniche a contar com a presença de portuguesas (Hopkins e Teresa Bonvalot), Yolanda venceu perante esta adversária de peso e avançou para os quartos-de-final. 

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Tendo começado com uma onda de 5.67 pontos (em 10 possíveis), Hopkins esteve à frente desde o princípio do heat. Só mais perto do final da bateria é que Carissa conseguiu encurtar a distância entre as duas, com uma onda de 4.60 pontos e outra de 5.63. No entanto, Yolanda, também no fim, consolidou o seu score com uma onda de 6.10 pontos. A portuguesa terminou assim com um total de 11.77 pontos (em 20 possíveis), e Moore, com 10.23 pontos, ficou para trás. 

Na sua entrevista pós-heat, Yolanda revelou dois aspectos que lhe deram vantagem neste evento: um, que, ao contrário de Carissa, não tinha nada a perder, "por isso era 'go big or go home'". O segundo é a sua capacidade de singrar em condições complicadas. "Eu estava só à procura dos closeouts", explica. "Sabia que se fizesse uma boa manobra os juízes iriam dar valor. A Carissa estava à procura de ondas mais bonitas, e não havia muitas. Estou muito feliz de poder mostrar o meu surf nestas condições, estava muito difícil e muitas atletas estavam com dificuldades."

Ainda há campeonato pela frente, mas este evento já representa um marco gigante para o surf feminino português. A nível pessoal, é também um marco gigante para Yolanda, que vê em Carissa Moore uma das suas maiores inspirações: "Estou super feliz. Admiro a Carissa desde que comecei a surfar, ela é um exemplo no qual baseio o meu surf. É incrível partilhar estas ondas com ela". 

Yolanda Hopkins vai competir no heat 3 dos quartos-de-final, contra Macy Callaghan.

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