Bethany Hamilton é uma surfista Hawaiana que quando era criança perdeu um braço ao surfar, devido a um ataque de tubarão. A sua história tornou-se famosa, também muito devido à sua capacidade de resiliência em continuar a sua carreira como surfista profissional. Bethany passou a surfar apenas com o auxilio de um braço e chegou a um nível de surf tal que é frequentemente convidada para entrar em etapas do WCT pela WSL. A sua página no instagram possui mais de 2 milhões de seguidores.

Bethany é agora também mãe e autora de diversos livros. A surfista / figura pública acabou de  a manifestar contra a política recém-anunciada da World Surf League, que permite que indivíduos de corpo masculino conhecidos como mulheres transgênero competiam ao mais alto nível no surf profissional contra outras mulheres.

Hamilton, que vive no Havaí, levanta algumas questões sobre a mudança nas regras, perguntando se por exemplo os surfistas profissionais foram consultados sobre esta situação de antemão, entre outras. 

Ela disse na sua conta do Instagram num vídeo este passado fim de semana (que se está a tornar viral: "A Liga Mundial de Surf estabeleceu oficialmente a regra de que indivíduos com corpos masculinos conhecidos como atletas transgêneros podem competir oficialmente na divisão feminina".e acrescentou: "A Liga Mundial de Surf diz que está a seguir as diretrizes olímpicas".

Ela enfatizou no instagram que "Eu sinto amor por toda as pessoas e humanos independentemente de quaisquer diferenças". Mas "esta situação preocupa-me como atleta profissional" que tem vindo a competir nos últimos 15 anos e acrescentou.

"E sinto que devo falar e defender" aqueles que não podem ou não querem falar sobre isto, disse ela, pois "temem" que possam ser "excluídos" se falarem.

"Um nível hormonal será uma representação honesta e precisa de definir se alguém realmente é homem ou mulher? Será tão simples assim?

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Bethany questiona: "Quem está a pressionar para esta grande mudança? ... será que esta situação melhora o desporto surf? É melhor para as mulheres no surf? Se sim, como?"

 "Pessoalmente, acho que a melhor solução seria criar uma divisão diferente para que todos possam ter uma oportunidade justa de mostrar sua paixão e talento - e acho que é realmente difícil imaginar como será o futuro do surf feminino. daqui a 15-20 anos se avançarmos e permitirmos esta grande mudança."

A surfista e escritora dá a conhecer à sua familia o seu novo livro - Bethany Hamilton/Brave Books