WSL passa a incluir piscinas de ondas artificiais nos circuitos de Longboard, QS e Pro-Junior
A etapa de estreia desta nova fase será em Dezembro, na Austrália
A WSL anunciou que os circuitos de Longboard, QS e Pro-Junior vão passar a incluir etapas em piscinas de ondas artificiais. Tal já se tinha verificado no CT, com a existência de uma etapa no Surf Ranch, a piscina de ondas de Kelly Slater - etapa essa que vai retornar em 2023. A WSL afirma ter criado guidelines para a realização e julgamento de competições em ondas artificiais, e vai começar a anunciar novos locais a partir do ano que vem.
A primeira etapa desta nova fase já foi anunciada e está quase a acontecer. É o Rip Curl Pro Urbnsurf, um QS 1000 que vai ter lugar na Austrália a 10 de Dezembro e vai contar com a presença de 80 atletas. O evento, que não depende das condições do mar e nesse sentido é previsível, começa às 10h da manhã e termina às 18h. Espectadores pagarão 10 dólares para entrar e assistir.
"Os nossos parques eliminam o risco da incerteza e imprevisibilidade do oceano, permitindo um horário definido, de dia e de noite, sem períodos de espera desnecessários", afirmou a Wavegarden.
Jessi Miley-Dyer, da WSL, afirmou que a natureza consistente e igualitária das piscinas de ondas "dá uma oportunidade única aos atletas". "Ainda que o oceano seja sempre a nossa casa, acreditamos que este tecnologia tem um papel importante a desempenhar no futuro do surf". É no entanto importante referir que o Surf Ranch continuará a ser, segundo a WSL, a única onda artificial a receber o título de "Certificada pela WSL" - ou seja, é a única que pode receber uma etapa do CT.
O surfista australiano Tully Wylie acredita que a experiência pode ser "épica para os atletas e para os espectadores", que vai atrair "os melhores surfistas da Austrália". Apesar da igualdade de oportunidades numa piscina de ondas, como defende Miley-Dyer, Wylie ainda acredita que os locais estarão em vantagem por treinarem regularmente no Urbnsurf Melbourne.