Margaret River Margaret River Matt Dunbar/WSL quarta-feira, 27 abril 2022 17:19

Como tirar boas notas no Margaret River Pro?

O ex-juíz chefe Richie Porta diz e nós apontamos

 

A quinta e última etapa antes do mid-season cut, Margaret River Pro, está a demorar a retomar pois aguardam-se pelas condições mais promissoras, que se esperam chegar na próxima sexta-feira dia 29 de maio, para quando está agendado o próximo call. Main-break será o palco principal, contudo, se as condições forem as ideais o espetáculo pode acontecer na onda tubular de The Box.

Com 4 dias de layday, os atletas do Tour têm tempo de sobra para estudar a onda sobretudo depois do ex-juíz-chefe da WSL Richie Porta detalhar o que é exigido em Margaret River para se arrancar boas pontuações.

“Tudo é grande em Margaret River, os reefs, as árvores e até os cangurus. Isso significa que o surf tem de ser grande, para se conseguir também grandes scores”, disse. “Tem de se ir nas maiores, atirar às secções críticas com boa combinação de manobras e não acertar no reef”, aconselhou Richie Porta. “É uma onda em mar aberto onde entra muito vento, além de curta e rápida, por isso, há um espaço pequeno para o fazer. Espera-se um surf dinâmico”. Salientou ainda que os princípios primordiais têm de estar sempre em cima da mesa: rapidez, força e fluídez.

 

Tyler Wright conquistou o melhor score combinado no dia de abertura da janela do Margaret River | Créditos de imagem: Matt Dunbar/WSL

 

The Box

O tubo raso de The Box, é também uma opção para a realização desta etapa enquanto pico alternativo se as condições para aí estiverem viradas. “É um fantástico slab pequeno e quando digo pequeno não é referente ao tamanho mas à pequena área”, apontou.

“The box é sobre tubos, nada mais. Ou fazes um bom tubo ou não recebes a pontuação desejada”, atirou o ex-juíz-chefe da WSL dando o exemplo de Adriano de Souza que em 2015, quando The Box acolheu a elite, arrancou um 9.80 pontos e Owen Wright que no mesmo ano apanhou uma pesada onda do set e saiu do tubo com um 10 pontos na conta.

 

Quem já brilhou em Margaret River?

Filipe Toledo e Tatiana Weston-Webb são os vencedores mais recentes desta etapa no passado ano de 2021. Embora os homens ainda não tenham sido postos à prova este ano, no primeiro dia de abertura da janela do evento, onde foi posto somente o primeiro round feminino na água, a brasileira foi atirada para a ronda de repescagens e terá de sobreviver às eliminatórias contra as rookies Gabriela Bryan e Bettylou Sakura Johnson para se manter em prova.

Por sua vez, Jonh Jonh Florence também já sentiu o sabor da vitória em 2017 e em 2019. Também por duas vezes venceu Carissa Moore, a atual líder do ranking, em 2013 e em 2014.

No ano de 2019, Lakey Peterson foi a vencedora mas este ano foi parar rapidamente ao segundo round, onde terá pela frente Luana Silva e Mia McCarthy.

Do lado masculino mais nenhum dos homens que está atualmente na elite agarrou o troféu em Margaret River mas entre as mulheres 2015 foi o ano de Courtney Conlogue, 2016 foi a vez de Tyler Wright, 2017 pôs em destaque Sally Fitzgibbons e em 2018 venceu Johanne Defay.

O Margaret River Pro tem janela aberta de 24 de abril a 4 de maio.

 

 

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