Yolanda Hopkins consegue vaga para a etapa do Challenger Series na Austrália via sulinformacao.pt quinta-feira, 14 abril 2022 17:20

Yolanda Hopkins consegue vaga para a etapa do Challenger Series na Austrália

Etapa decorre de 7 a 15 de Maio. 

 

 

Depois da etapa do QS Europeu na Costa da Caparica, a última etapa feminina, Yolanda Hopkins ficou posicionada em 8º lugar, uma posição abaixo de se conseguir qualificar para o Challenger Series 2022 - apenas as 7 primeiras mulheres e 1 wildcard teriam vaga garantida. O sabor amargo que esta razia pode ter deixado para a surfista começa a dissipar-se agora, já que a atleta foi convocada para competir na primeira etapa do Challenger Series este ano, o Boost Mobile Gold Coast Pro presented by Rip Curl, que vai decorrer de 7 a 15 de Maio.

Yolanda entra como substituta, juntamente com Ariane Ochoa e Keely Andrew, e torna-se assim na quarta portuguesa da etapa. Ao lado dela estarão Teresa Bonvalot, Francisca Veselko e Mafalda Lopes, que se qualificaram para o CS ao segurarem os primeiros três lugares do ranking. Se Yolanda mantiver o estatuto de substituta nas próximas etapas, significa que Portugal levará uma mulher a mais ao Challenger Series do que no ano passado. 

Esta etapa conta também com a presença de atletas do CT. Do lado feminino, são 14 atletas da elite inscritas, e do lado masculino são 25, incluindo Frederico Morais.

 

 

 

WSL CONCEDEU VAGA À SURFISTA PORTUGUESA, QUE FICA MAIS PERTO DO WORLD TOUR

 

 

 

Yolanda Hopkins foi do inferno ao céu em alguns dias: depois de ter perdido nas meias-finais do QS 1000 da Caparica para Teresa Bonvalot e, assim, ter ficado fora do “ranking” de acesso à Challenger Series da WSL (série de provas de acesso ao world tour), a World Surf League deu-lhe um “wildcard” enquanto primeira suplente. Uma porta que, diz a surfista algarvia, é, para já, para as duas provas australianas que decorrem em Maio (Boost Mobile Gold Coast Pro e o GWM Sydney Surf Pro).

 

“O meu treinador e eu já não dormíamos com a possibilidade de termos este wildcard pois, caso contrário, hipotecava o meu ano competitivo”, confessa Yolanda, antes de afirmar, ao seu jeito: “Agora tenho de chegar lá e partir tudo! Sinto que estou a representar Portugal e quero fazê-lo da melhor forma.”

 

Refira-se que também as portuguesas Teresa Bonvalot, Mafalda Lopes e Francisca Veselko estão qualificadas para a Challenger Series, numa lista de 8 surfistas (as sete primeiras do ranking mais a francesa Vahine Fierro, wildcard europeia). Recorde-se que Teresa e Yolanda representaram Portugal na estreia olímpica do surf, em Tóquio 2020 e tanto Mafalda Lopes como Francisca Veselko integram o projeto olímpico da FPS.

 

Uma realidade que Yolanda vê como um reflexo da qualidade do surf nacional: “Estamos a evoluir muito em Portugal e estamos cada vez mais fortes na Europa. Esta oportunidade é o escadote que precisava para chegar ao CT, agora vamos ver. Adoro a Austrália e eles gostam muito do meu surf, chamam-me a ‘portuguese power house’.”

 

O ranking de acesso à Challenger Series fica como segue:

 

Teresa Bonvalot (PRT) 
Mafalda Lopes (PRT) 
Francisca Veselko (PRT) 
Nadia Erostarbe (ESP) 
Pauline Ado (FRA)
Garazi Sanchez Ortun (ESP)
Rachel Presti (ALE) 
*Vahine Fierro (FRA)

** Yolanda Hopkins

 

 

Teresa Bonvalot (PRT) 
Mafalda Lopes (PRT) 
Francisca Veselko (PRT) 
Nadia Erostarbe (ESP) 
Pauline Ado (FRA)
Garazi Sanchez Ortun (ESP)
Rachel Presti (ALE) 
*Vahine Fierro (FRA)

** Yolanda Hopkins

 

 

Toda a informação sobre a etapa pode ser encontrada aqui.

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