Mick Fanning, Kanoa Igarashi, Griffin Colapinto, Tyler Wright, Brisa Hennessy e India Robinson Mick Fanning, Kanoa Igarashi, Griffin Colapinto, Tyler Wright, Brisa Hennessy e India Robinson Matt Dunbar/World Surf League sábado, 09 abril 2022 16:45

Como arrancar pontuações elevadas no Rip Curl Pro Bells Beach?

O ex-juíz-chefe da WSL, Richie Porta, enumera os critérios de pontuação

 

Bells Beach tem personalidade própria e oferece condições ao sabor da sua vontade. Pode estar gigante a quebrar no outside e, por isso, deixa-se logo à partida reservado um pico alternativo para a continuação do evento, se necessário, Winkipop.

O que é que os juízes esperam ver para soltarem notas a rossarem a excelência? “Ir em grande. Grandes ondas, grandes paredes”, disse Richie Porta, ex-juíz-chefe da WSL. Este recuou no tempo e estacionou-o em 2019 para rever a performance de Gabriel Medina que fez uma combinação de duas batidas críticas no lip com segurança numa onda enorme. “Ele não fez seis ou sete manobras, ele fez duas e tirou um 9 pontos”. Serviu de exemplo também a onda de Jonh Jonh Florence que no mesmo ano conquistou um 9.63 pontos após um difícil drop e uma batida vertical na junção numa onda com tamanho considerável.

Em suma, caracterizada por ser uma onda potente espera-se ver reação quando ergue as suas paredes no auge. De lado não ficaram as mulheres, já que Courtney Conlogue, também foi chamada à conversa devido aos 10 pontos alcançados em 2019 em Bells. “Apanhou uma onda massiva, fez uma boa combinação de manobras mas, uma vez mais, viu-se uma batida forte na secção final”.

“Não descartes uma manobra final se tiver um tamanho sólido. Os pontos podem vir daí”, aconselhou.

Apesar de ser um pico muito próximo, o pointbreak Winkipop, a alternativa do evento utilizada em último recurso se as condições em Bells Beach não forem favoráveis, é uma onda distinta. “Ela reduz a velocidade em certas secções e aumenta noutras. O truque é manter-se nas secções críticas para se ver uma combinação de manobras que os juízes adoram assistir”, atirou. Por sua vez, é com mais frequência que se vêem tubos em Winkipop do que em Bells Beach.

O Rip Curl Pro Bells Beach, a quarta etapa do circuito mundial, tem o seu início hoje por volta das 22h em Portugal, o correspondente às 7h da manhã em Victoria, na Austrália. O português Frederico Morais entra no heat 7 e terá pela frente os sul-africanos Jordy Smith e Matthew McGillivray.

Fica a par da previsão das condições para o evento aqui.

 

Caio Ibelli a manobrar no crítico em Bells Beach. O brasileiro ficou em 2º lugar em 2017, quando a vitória foi de Jordy Smith

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