Em Moby Dick, a caça da baleia branca serve como metáfora para a incansável busca por um qualquer objectivo inalcançável. A baleia branca dos surfistas costuma ser algum objectivo ligado às ondas, e está sempre fora do alcance: por mais que pareça que finalmente conseguiram, uma onda pode sempre ser mais - mais perfeita, mais comprida, mais bem surfada, maior. E é a busca por uma onda maior, sempre maior, que faz com que os big riders voltem uma e outra vez à Nazaré, apesar dos perigos e das lesões, e se aventuram neste mar gigante e assustador.

Italo Ferreira não é um big rider, e a sua verdadeira baleia branca talvez esteja noutros mares. Talvez esteja mesmo em Peniche, onde daqui a dois dias o veremos a competir na terceira etapa do CT 2022. Mas na caça pela baleia branca não faz mal ir dando uma vista de olhos aos outros peixes que há à volta. E Italo, sempre que pode, passa pela Nazaré para treinar, enfrentar os seus medos, e quebrar os seus recordes pessoais no que toca ao surf de ondas grandes.

Desta vez, foi acompanhado Lucas Chumbo, Lucas Fink e Pedro Scooby.

Se a tua busca passa pela Nazaré, podes consultar as condições em directo através da beach cam da Surftotal