MORTE DE MICHAEL TOMSON DEIXA A INDÚSTRIA DO SURF SEM UMA DAS SUAS FIGURAS MAIS INFLUENTES
E marcantes...
Michael Tomson era um homem ousado, um revolucionário e uma das figuras mais influentes da indústria do surf. Vivia segundo as suas normas sem se importar com a opinião dos outros. A confiança era a sua marca, acompanhada da arrogância.
Filho de pais europeus, nasceu em Durban, África do Sul em 1954 e começou a surfar aos 10 anos de idade com o seu primo e futuro campeão mundial Shaun Tomson. Michael chegou a correr no circuito profissional no final dos anos 70, tendo terminado em 6º em 1976.
Foi um dos fundadores da Gotcha, uma das marcas pioneiras e importantes ao abrir caminho para tantas outras que foram surgindo desde então, graças ao estilo criativo e arriscado que apresentava em termos comerciais e de marketing.
No final dos anos 1970, tornou-se jornalista de surf e começou a sua própria revista em Durban tendo-se tornando editor assistente da Surfing in America.
Michael era um homem do mundo, um homem de ideias, um monstro festeiro conhecido pelas suas festas lendárias.
A droga fez parte da sua vida. Em 2013 foi acusado de conduzir sobre a influência de substâncias ilegais e pela posse de cocaína e mais tarde chegou a ser detido por suspeita de tráfico de droga em Laguna Beach, após a polícia terá encontrado balanças, sacos de plástico e cocaína no valor de dois mil dólares em sua casa.
Michael viveu a vida ao máximo e à sua maneira, sem se importar com a opinião dos outros nem pedir desculpas. Estava a lutar contra o cancro já há algum tempo e deixa agora a indústria do surf sem uma das suas maiores referências.
R.I.P. Michael Tomson.