A industria do surf está a assistir a um começo radical neste novo ano de 2020 em que despedimentos e decisões fora do habitual têm sido uma realidade.

Depois da Hurley e a Rip Curl terem chegado ao fim das suas parcerias com atletas de renome mundial, que já deixaram o seu nome na história do surf, eis que surge mais uma notícia avassalador, desta vez de que Taj Burrow e a Billabong chegam ao fim da sua história.

O ex-atleta do Championship Tour (CT) termina assim o seu longo percurso de 25 anos com o seu patrocinador principal, a Billabong.

O surfista australiano marcou e continua a inspirar gerações de surfistas com o seu surf progressivo e singular bem como com o seu caráter e filmes lendários, entre eles o Sabotaj, Montaj e Fair Bits, que vão ficar marcados nas nossas memórias.

Taj Burrow faz parte de uma geração de ouro de surfistas, entre eles Andy Irons, Joel Parkinson e Mick Fanning, que revolucionaram tanto o surf competitivo, como o free surf.

“Após 25 dos melhores anos na Billabong, decidi seguir em frente.” - disse Taj Burrow. “Como grom Billabong tinha a equipa mais talentosa, que fez os melhores filmes. Quando Jack Mccoy trouxe Occy e Luke Egan à minha cidade natal, para filmar Bunyip Dreaming, fiquei obcecado. Aos 16 anos, eles ofereceram-me um contrato, eu era a criança mais feliz da Terra! Nas décadas seguintes, pude competir, fazer filmes de assinatura e exibir a bandeira da Billabong com os melhores surfistas. Era como se os melhores surfistas fossem da Billabong! Aqueles anos a competir no tour, ao lado de Occy, Luke Egan, Andy Irons e Joel Parkinson, foram loucos. Juntamente com todos os outros surfistas animais, como Kelly Slater e Mick Fanning, o tour foi louco!  Estou tão feliz e orgulhoso por ter feito parte dessa época, esses surfistas impressionam-me e inspiraram-me diariamente. Sou muito grato por todas as experiências que tive.

Obrigado Billabong e a todos os membros da empresa de quem me tornei amigo.”- continuou Taj Burrow nas suas redes sociais.

Mais uma notícia bombástica que criou impacto na indústria e comunidade do surf e que marca o, provavelmente, ano mais selvagem da história do surf.