A RAZÃO QUE LEVOU OS COMPETIDORES DO QS A ESCOLHER ENTRE ANCHOR POINT E PIPELINE
Eventos do QS 5,000 em Marrocos e no Havai...
Ambos os eventos da Qualifying Series (QS) têm um estatuto de 5.000 pontos, mas realizam-se em localizações totalmente distintas, tido o evento de Anchor Point, o Pro Taghazout Bay, em Marrocos, um período de espera de 25 de Janeiro a 1 de Fevereiro, enquanto o Volcom Pipe Pro, em Banzai Pipeline, Oahu, no Havai, um período de espera de 29 de Janeiro a 10 de Fevereiro.
Com ambas as etapas com datas sobrepostas, esta é uma questão que vale a pena analisar, pois os motivos que levam a tomar a decisão de competir num destes eventos do QS torna-se simplesmente num pesadelo recheado de boas questões e muitas dúvidas uma vez que os dois destinos são de sonho.
Ora vejamos. O que leva um atleta a escolher competir no Pro Taghazout Bay em vez do Volcom Pipe Pro, e vice-versa?
Competir em Pipeline e surfar tubos pesados numa das melhores ondas do mundo com o privilégio de surfar só com mais 3 surfistas em água quente de calções é por si só bastante apelativo. Mas o que dizer em relação a rumar a terras marroquinas, surfar direitas que nunca mais acabam e experienciar toda uma cultura totalmente diferente do que a maior parte dos surfistas do Tour está habituado?
Para os competidores que estão bem apoiados e com uma carteira cheia torna-se uma decisão invejável.
Para os Havaianos a decisão tornou-se clara pela sua posição geográfica, mas para atletas oriundos de outros locais as decisões passam por questões financeiras e compromissos com os patrocinadores.
Para os europeus, a maior parte optou por competir no QS em Anchor Point, pois a localização favorecia a sua decisão.
No caso dos surfistas Australianos qualquer que fosse a sua escolha a viagem seria longa, o que leva a crer que estes foram os atletas que tiveram de tomar uma decisão mais calculada no que se refere a onde competir nestes primeiros eventos de 5.000 pontos do circuito de qualificação mundial.
Para o californiano Nat Young a decisão de optar por competir nas longas direitas marroquinas deu frutos, uma vez que se tornou campeão da etapa. Já o brasileiro Wiggolly Dantas cumpriu o seu sonho de vencer em Pipeline e mostrou que a longa viagem valeu a pena ao somar os 5.000 pontos da etapa havaiana.