O Presidente dos Estados Unidos da América impôs uma taxa sobre pranchas de surf importadas da China com o objetivo de trazer as fábricas de pranchas de surf de volta aos Estados Unidos após dezenas de fabricantes  do sul da Califórnia terem mudado o seu fabrico para a China, devido ao baixo preço da mão de obra e regras ambientais menos estritas que nos EUA.

Segundo a Reuters, vários executivos de empresas norte-americanas de surf apoiam o uso de políticas comerciais para abrigar a sua indústria local a partir de uma onda de competição internacional, no entanto estão céticos sobre o imposto introduzido por Trump e que irá entrar em vigor já no próximo mês.

No ano passado as importações de pranchas de surf atingiram valores recorde de 916.246, em comparação com os 102.850 registados em 2004, representando mais de 90% das vendas no pequeno mercado interno de crescimento lento, segundo especialistas.

67% das pranchas importadas para os EUA vieram da China, e o novo imposto, focado apenas neste país poderá levar os fabricantes a deslocar os empregos para outros países asiáticos, como a Tailândia e o Vietname, países onde o valor da mão de obra chega a ser 19 vezes inferior ao dos Estados Unidos, levando o imposto a ser apenas uma guerra comercial do Presidente com o gigante asiático.