O paddleboarder Paul Taylor Konen, de 34 anos, foi sentenciado na quinta-feira passada a dois anos de prisão por agressão com arma mortal e três anos por causar grandes danos físicos ao surfista Kevin Eslinger, ao bater na cabeça do surfista com o seu remo.

Apesar da condição de saúde de Eslinger estar estável, o surfista ficou com dificuldades na fala, resultado do grave corte que sofreu na parte de trás da cabeça e que levou a uma despesa médica de 100.000 dólares.

"A minha condição de saúde agora está bem", disse Eslinger à NBC 7 ao sair do tribunal. "O meu discurso é a questão mais notável. Duas vidas foram irremediavelmente mudadas, mas sinto que foi feita justiça."

Eslinger testemunhou que Konen bloqueou a sua passagem e depois a passagem da sua esposa. Os dois acabaram por trocar palavras antes de Konen começar a remar, mas Eslinger queria continuar a repreender o paddleboarder pelo seu comportamento. Então, deitado na prancha de surf, remou atrás de Konen. Eslinger disse que o paddleboarder acabou por atravessar o seu caminho passando rente à sua cabeça. Eslinger testemunhou ainda ter levantado as mãos acabando depois por desmaiar.

Eslinger foi levado ao hospital pela sua esposa tendo sido Konen preso mais tarde.

"O juiz Robert Trentacosta disse na quinta-feira que achava o testemunho de Eslinger e da sua esposa digno de crédito e que não acreditava no testemunho de Konen, que disse ter receado  pela sua vida porque o surfista se aproximava dele", escreveu o Union-Tribune.

"Hoje é um bom dia para a comunidade surfista", disse o vice-promotor público Matthew Greco. "Quando as pessoas estão na água, elas estão seguras. As regras sobre a terra também se aplicam dentro de água.

"Se um comportamento agressivo acontece em terra ou na água, ele será responsabilizado".