O surfista de 29 anos de idade contraiu a ameba Naegleri fowleri, também conhecida como “ameba comedora de cérebros”, falecendo dias após uma sessão de surf na piscina.

Esta ameba é rara, mas tem uma taxa de mortalidade elevada (+ 97% dos casos) e caracteriza-se por destruir o tecido cerebral. A ameba é introduzida na água com mais frequência através do solo, seja lama ou uma linha de água, podendo estar presente por um dia e desaparecer no seguinte, no entanto os episódios de infeções são raros.

O parque de Waco foi encerrado por um dia para testes e investigações à cor azul da água do BSR Cable Park tendo sido registada a presença da bactéria numa das atrações do parque.

Além da piscina de ondas o complexo conta com lagos, entre outras atrações, e exactamente por se tratar oficialmente de um lago o complexo não necessitava de ter um sistema de filtragem nem seguir as normas de segurança aplicadas a piscinas.

Após o incidente, o complexo encerrou durante seis meses para instalar um sistema de filtragem que transformou a água esverdeada do tanque do BSR Cable Park numa água cristalina, tendo reaberto dia 22 de Março, altura em que nomes como Sebastian Zietz, , surfista havaiano actualmente a competir no Championship tour (CT) e Chippa Wilson, o free surfer conhecido pelo seu surf progressivo, marcaram presença no BSR Cable Park para surfar os famosos tubos da piscina, além das novas configurações de ondas.

Agora, sete meses após da morte de Fabrizio Stabile, Rita Stabile, mãe do surfista, abre um processo na Justiça acusando a empresa de mascarar uma sopa de bactérias na água azul esverdeada de Waco que permitiu a proliferação da ameba.