Proibido proteger a pele e agredir os recifes de coral
Muitos cremes protectores, que são levados para o mar nos corpos de quem os utiliza, possuem duas substancias: oxibenzona e octinoxato.
As substâncias agressoras para a vida deste ecossistema marinho que integram a composição de muitos cremes protectores, que são levados para o mar nos corpos de quem os utiliza, são duas: oxibenzona e octinoxato. Produtos que alguns investigadores já identificaram como químicos que levam ao branqueamento, a deterioração do DNA e consequente morte do coral.
Foi por esse motivo que Key West, na Flórida, decidiu acabar com a comercialização de cremes protectores solares que contém ingredientes, que dizem ser, prejudiciais ao ecossistema dos recifes de corais.(O Havai também já tinha tomado esta medida)
LER AQUI A MEDIDA TOMADA PELO HAVAI
INDUSTRIA COSMÉTICA TEM CERCA DE DOIS ANOS PARA MUDAR:
Revelando grande sentido de noção de protecção da vida marinha e do meio ambiente as autoridades desta região dos Estados Unidos (EUA) decidiram avançar para a proibição da venda de cremes, de protecção da pele contra os raios UV, que tenham estes componentens agressores. A medida não tem efeitos imediatos mas vai entrar em vigor a partir do primeiro dia de 2021, dando assim tempo à indústria cosmética (produção e comercialização) de se adaptar a esta nova realidade. A iniciativa partiu de uma Comissão criada, única e exclusivamente, para proteger o recife de Key West, que é a única barreira de corais viva nos EUA continental.
Este não é o primeiro caso de proibição de cremes solares agressores da vida marinha. Para além do havai, também na ilha Palau, no Pacífico, muitos protectores já foram banidos, não só para protecção dos corais mas também para manutenção da qualidade da água.