Quando abalará a costa portuguesa o próximo tsunami? terça-feira, 18 setembro 2018 11:00

Quando abalará a costa portuguesa o próximo tsunami?

É esta a grande questão levantada pelo realizador espanhol Fernando Arroyo… 

 

A pergunta que se faz já não é se, mas quando é que um tsunami de grandes proporções vai abalar as costas de Portugal e Espanha?

É assim que começa o novo documentário de Fernando Arroyo, “La Gran Ola” (A Grande Onda), que alerta para a inexistência de planos de emergência para lidar com algo que é uma certeza científica.

 

O documentário, filmado entre Portugal e em Espanha, já estreou no nosso país vizinho, conta com a colaboração de vários testemunhos de cientistas portugueses e efeitos visuais criados pela mesma equipa de profissionais que fizeram os filmes “Gravidade”, “Harry Potter” e “A vida de Pi”. 

 

 

O seu principal objetivo, como já referimos, é chamar a atenção, alertar a comunidade para algo que pode suceder a qualquer momento. A Península Ibérica vai ser assolada por um tsunami de grandes dimensões, apenas não se sabe quando, pode escutar-se a determinada altura. 

 

Para dar ênfase à teoria, Fernando Arroyo recorre ao terramoto de 1755 que teve epicentro próximo de Lisboa - que registou 9 graus na escala de Richter e originou um tsunami de grandes proporções. Com essa importante e real referência, o realizador mostra o dramatismo do que pode acontecer um destes dias, relembrando que na altura, além de ter assolado a capital portuguesa, as ondas gigantes chegaram aos 16 metros de altura e atingiram Huelva, situada a cerca de 250 quilómetros de Lisboa, em apenas 30 minutos.

 

 

O documentário lembra ainda que o Golfo de Cádiz assenta na falha Açores-Gibraltar, uma fronteira tectónica que transforma a zona numa área sensível a sismos no mar que, por seu turno, podem provocar um tsunami e resultar, obviamente, numa das maiores catástrofes da história.

 

Para além da extrema importância de criar planos de emergência e de alerta, a critica deste documentário foca-se essencialmente no facto de se conhecer o risco mas de nada se fazer. No fundo, a inércia dos governos

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