Os havaianos Billy Kemper e Paige Alms são os campeões mundiais de ondas grandes. No que diz respeito ao Big Wave Tour 2018/19, que se disputa entre 1 de outubro de 2018 e 15 de março de 2019, a WSL já tinha informado que são três as etapas para o masculino e duas para o feminino. Na prática, saiu Puerto Escondido e entrou Mavericks - tem lógica uma vez que a WSL adquiriu os direitos do Titan of Mavericks no final do ano passado. 

– Mavericks, Califórnia (feminino/masculino)

– Nazaré, Portugal (masculino)

– Jaws, Maui, Havaí (feminino/masculino)

Ainda sobre Mavericks, que está situado em Half Moon Bay, na Califórnia do Norte, uma Comissão do Estado da Califórnia publicou um relatório a semana passada onde recomenda a emissão da devida licença para o campeonato da WSL, desde que este ofereça prize money igual para homens e mulheres. 

Aparentemente, um grupo que dá pelo nome de Comité para a Igualdade no Surf Feminino, composto por alguns conhecidos rostos do surf de ondas grandes feminino, entrou em contacto com a Comissão do Estado da Califórnia no início do verão, exigindo igualdade de pagamento para as atletas femininas antes da emissão de qualquer licença para o evento. 

O tema não é de agora e há bem pouco tempo a Surftotal teve oportunidade de falar sobre o assunto, após a foto da discórdia entre os finalistas de um Pro Junior realizado na África do Sul ter levantado um coro de reclamações pela internet. 

A igualdade de géneros é uma atualização necessária no mundo do Surfing, mas esta é uma questão sensível que pode até levar ao cancelamento desta etapa - ou em última instância à eliminação da categoria feminina da prova. 

Vamos aguardar para ver como a WSL tira esta pedra do sapato.