Snapper Rocks é um dos spots onde o uso de drones passou a ser proibido. Snapper Rocks é um dos spots onde o uso de drones passou a ser proibido. Foto: DR terça-feira, 25 julho 2017 14:30

‘Drones’ proibidos em vários spots da Austrália

Novas regras visam proteger as pessoas, o meio ambiente e a vida selvagem… 

 

Uma das notícias de hoje fica por conta da proibição do uso de “drones” em várias zonas de surf da Austrália. Snapper Rocks, por exemplo, que é um dos emblemáticos spots da Gold Coast - serve de palco à etapa inaugural do World Tour e é arena de treino de milhares de surfistas australianos -; é um dos que está na mira. 

 

Na verdade, há já uns anos, desde que o uso de “drones" aumentou substancialmente, que se esperava que a Autoridade de Segurança da Aviação Civil (CASA) tomasse medidas e regulamentasse o uso destes pequenos aparelhos. Com base num estudo feito neste últimos dois anos, a CASA revelou agora os procedimentos e as coimas para quem não obedecer às regras. 

 

Desta forma, além de Snapper Rocks, também Kirra, Cape Solander e Aussie Pipe, icónicos spots da costa australiana, têm agora proibidos o uso de “drones". 

 

A lista não fica por aqui e menciona ainda proibições em Currumbin Alley, Green Island, Flinders a Point Leo (em Victoria), o sul da península de Yorke, Strickland Bay e Stark Bay (na ilha Rottnest), bem como todos os reefs entre The Bluff a Exmouth (incluindo Tomstones). A totalidade das regras - bem como as zonas proibidas - pode ser consultada aqui

 

 

Captar imagens de surf na Austrália está agora mais difícil e carece de uma autorização especial. E desenganem-se, não basta pôr o “drone" no ar e fugir para não ser apanhado, pois a CASA vai ficar atenta a quem fizer uploads de imagens ilegais para a internet. 

 

As regras, segundo a CASA, visam proteger as pessoas, as propriedades e a aviação, mas também o ambiente e a vida selvagem. Recentemente, houve quem fosse multado por tentar capturar imagens de casamentos de famosos ou por operar os seus aparelhos a pouca distância de um grupo de cidadãos, em zona públicas. 

 

Os Parques Nacionais e os Serviços da Vida Selvagem também informaram, recentemente, sobre as suas novas regras no uso de “drones". Por exemplo, no caso de baleias migratórias, estes têm que voar a uma distância de 300 metros. As multas podem ir até 75 mil euros e as penas podem atingir os dois anos de prisão efetiva. 

 

Por cá, o regime jurídico da utilização de “drones" no território nacional, entrou em vigor no passado dia 13 de janeiro de 2017 e também contempla várias restrições. Consulta as normas e o novo regulamento AQUI

 

Bons voos! 

 

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