Será cedo de mais para começar a falar do Billabong Pro Tahiti?
Prova tem lugar entre 11 e 22 de agosto em Teahupoo…
Depois do Corona Open J-Bay, definitivamente uma das etapas mais espetaculares de sempre da World Championship Tour, cortesia da World Surf League, onde vimos Frederico Morais alcançar um resultado histórico e ascender ao 12.º lugar do ranking mundial, será que é cedo de mais para começarmos a falar do Billabong Pro Tahiti?
A etapa, que é a sétima do World Tour e tem lugar entre 11 e 22 de agosto, na única Teahupoo (conhece aqui a origem do nome), já começa a fervilhar e pode guardar algumas surpresas.
Kelly Slater, que foi o vencedor o ano passado, é um dos atletas que não estará presente nesta edição, devido a lesão (fraturou dois dedos do pé numa free session em J-Bay). Ainda assim, o evento da Polinésia Francesa é conhecido por originar resultados inusitados que servem para agitar e baralhar, quase sempre, as contas do ranking mundial.
À imagem do ano passado, Matt Wilkinson chega ao Tahiti na posse da camisola amarela. Logo atrás, tal como em 2016, aparece John John Florence a uma curta distância pontual. Depois de Jeffreys Bay, a corrida ao topo do ranking volta a apertar e apresenta agora seis candidatos bem definidos. Vejamos:
Matt Wilkinson, líder do ranking com 31950 pontos, agora mais experiente e maduro;
John John Florence, campeão mundial em título a uma distância de 250 pontos do 1.º lugar;
Jordy Smith, a 600 pontos da liderança pode aproveitar para passar para a frente;
Owen Wright, está a 1800 pontos do líder, mas em 2011 foi vice-campeão nesta etapa;
Adriano de Souza, o campeão mundial de 2015 vem de uma série de dois 13.º lugares e precisa reagir urgentemente;
Joel Parkinson, a 7550 pontos de distância, tem do seu lado o vice-campeonato conseguido em 2012.
Em cima, revê os melhores momentos da final. Em baixo, duas notas 10 do “Rei”.