Contabilista que aldrabou Clay Marzo vai presa
Caso que mexeu com a vida do free surfer havaiano chega agora ao fim…
Em outubro do ano passado Clay Marzo e a sua mãe andaram às turras com a sua contabilista (ver aqui). O motivo foi um desfalque nas contas bancárias que não só deixaram o surfista havaiano completamente nas lonas financeiramente como ainda com uma dívida de algumas dezenas de milhar de dólares por saldar.
Com a ajuda do seu advogado, Joy Yanagida, Marzo conseguiu com que o caso avançasse para os tribunais e este acabou por chegar a uma resolução: Felicidad Rivera (a contabilista) admitiu ser culpada de um esquema de fraude junto de Marzo e a sua mãe, Jill Marzo Clark, numa soma de quase 400 mil dólares que foram retirados das suas contas bancárias de forma indevida e ilegal.
Entre dezembro de 2008 a agosto de 2015, a ex-contabilista do free surfer havaiano passou 193 cheques não autorizados a seu favor, totalizando uma burla de 334 mil dólares. Ela também falseou as contas da família Marzo de forma a que estes pagassem as suas despesas mensais através dos seus próprios cartões de crédito, num total de 75 mil dólares.
A sentença foi conhecida há dias e refere que Felicidad Rivera foi declarada culpada do crime de fraude agravado. A contabilista, de 51 anos, tem agora que cumprir 35 meses de prisão efetiva (cerca de 3 anos) a partir de 21 de agosto e ainda vai ter que pagar às vitimas a quantia de 373 mil dólares.
Essa foi a sentença do tribunal, mas a realidade por vezes é bem diferente e o mais provável é que Marzo nunca mais veja o seu dinheiro e que, quando a pena for cumprida, Rivera seja deportada para o seu país de origem, as Filipinas, pois os serviços de emigração dos Estados Unidos não gostam deste tipo de crimes.
Neste episódio, como é referido em peças internacionais, Clay Marzo perdeu a sua casa, as suas poupanças de uma vida e ainda tem uma dívida de cerca de 30 mil dólares para saldar. O havaiano encontra-se a trabalhar atualmente num novo filme, cujo nome é "This is Clay”.
A história não deixa de ser triste, mas também é em certa parte irónica uma vez que envolvem uma criminosa de nome Felicidad e um advogado de nome Joy.