Yago com o pai, Leandro Dora, durante o Oi Rio Pro. Yago com o pai, Leandro Dora, durante o Oi Rio Pro. Foto: WSL/Poullenot sexta-feira, 19 maio 2017 14:32

Desempenho de Yago Dora pode valer “wildcard” para Fiji

Participação de "tomba gigantes” na próxima etapa está na mira…  

 

Ainda faltam uns dias para o Outerknown Fiji Pro, a quinta etapa do World Championship Tour que tem lugar entre 4 a 16 de junho. No entanto, o incrível desempenho de Yago Dora no Oi Rio Pro pode valer um “wildcard” para o jovem brasileiro que é neste momento 3.º classificado na Qualifying Series (WQS). 

 

É que a World Surf League gosta de apimentar as suas competições, convidando, ocasionalmente, jovens atletas que estejam “em alta”, como parece ser o caso de Dora. A Surftotal sabe que o assunto foi um dos mais comentados dos últimos dias, que, a verificar-se, seria de total justiça, mas a nível oficial ainda carece de confirmação. 

 

No Oi Rio Pro, depois de vencer as triagens e de garantir a última vaga para o evento, Yago Dora afastou nomes bem sonantes do desporto, como John John Florence, Kolohe Andino, Gabriel Medina e Mick Fanning, o que jogou a ser favor e pode mesmo dar prioridade na escolha do “wildcard”. 

 

Para os CT’s de Margaret River e Saquarema, a WSL optou por Jesse Mendes, líder do WQS neste momento, mas a boa fase que Yago Dora atravessa, em conjunto com o ótimo desempenho no Oi Rio Pro, onde terminou em 3.º lugar, poderão jogar a favor do surfista de Santa Catarina, Florianópolis. 

 

 

Yago Dora, de 21 anos, nunca havia competido na elite mundial, mas acabou por ser uma das peças fundamentais do espetáculo de surf apresentado na Praia de Itaúna. Ele surfou no “rail” e abusou no jogo aéreo, apresentando um misto de surf moderno e clássico com um toque de mestria. 

 

O mestre, caso estejam a questionar, é o seu próprio pai, Leandro Dora, que também treina “Mineirinho” (Adriano de Souza). O estilo que nos apresenta foi lapidado nas melhores ondas do planeta e desde sempre tem vindo a encantar os fãs. A inspiração, essa, vem de Ricardinho dos Santos, um amigo que considerava quase seu irmão. 

 

Nos lugares da frente do circuito mundial de qualificação, Dora procura correr as melhores etapas do QS (ou as mais valiosas) e garantir que termina entre o grupo dos 10 primeiros. Começou a temporada com uma vitória em Newcastle, na Austrália, e depois seguiu-se um quinto lugar em Santa Cruz, Portugal. Os próximos eventos têm lugar na Ásia e na África do Sul.

 

Uma última nota para recordar que a etapa de Fiji pode ainda marcar o regresso à competição de Italo Ferreira, depois da lesão no tornozelo sofrida na Austrália. O atleta brasileiro ainda se encontra em fase de recuperação, mas tem como objetivo não perder mais nenhuma etapa do CT. 

 

Caso não seja possível estar presente, Italo dará a vez ao brasileiro Bino Lopes que é o segundo suplente (alternate) da elite mundial. Nat Young, por sua vez, que é o primeiro suplente, já tem presença confirmada uma vez que entra no lugar de Filipe Toledo, suspenso por indisciplina durante o Oi Rio Pro.

 

Stay tuned. 

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