Cinco inesquecíveis "notas 10" no historial do J-Bay Open
Tom Curren, Jordy Smith, Nathan Hedge, Filipe Toledo e Frederico Morais são os nomes que consideramos…
O Corona Open J-Bay, a sexta paragem do CT 2019, já se encontra na ronda 3. As direitas de Jeffreys Bay durante estas primeiras duas rondas têm estado pequenas mas a ondulação que se aproxima deixa antever, uma vez mais, um campeonato para a memória.
Entretanto, este dia 12 de Julho a prova encontra-se ainda em stand by, e à porta do importante Round 3, decidimos relembrar cinco notas 10 no J-Bay Open que foram absolutamente inesquecíveis e avassaladoras.
Ora vê do que estamos a falar:
Filipe Toledo, Round 4, Open J-Bay 2017
A vitória do brasileiro, em 2017, ainda está bem viva na mente de todos nós. Filipe Toledo esteve uns furos bem à frente da concorrência no Open J-Bay 2017. Por altura do Round 4, ele arranca numa onda e faz dois (sim, dois!) impressionantes Alley-Oops que deixou o painel de juízes sem margem de manobra. Nota 10, claro está!
Jordy Smith, Heat 10, Round 1, J-Bay Open 2014
Nota 10 merecida, pois todas as manobras efetuadas pelo sul-africano são dadas no crítico e em “open face". Isto já para não mencionarmos que Smith usa um reportório de manobras, numa única onda, que nem sempre nos é dado a observar. A confiança, a velocidade e a segurança demonstrada por Jordy só poderiam resultar na nota máxima.
Nathan Hedge, J-Bay Open 2012
Estávamos em 2012 e Nathan Hedge ainda corria o tour. O australiano aproveitou as boas (excelentes) condições para espancar o lip de Jeffreys por sete vezes consecutivas. Usando o seu ataque vertical de backside, diga-se verdadeiramente mortífero, Hedge aplicou uma linha top-to-bottom e foi aumentando o ritmo ao longo da onda, ligando sempre os movimentos de forma bem sequencial. No final, o “claim” que todos já esperariam e a nota 10 perfeita.
Tom Curren, Heritage Final Series, J-Bay Open 2014
Em 2014, num heat disputado com Mark Occhilupo, Tom Curren deixou tudo e todos boquiabertos. As ondas estavam “on fire” na secção de Supers, mas o desempenho do antigo campeão mundial, um ídolo para muitos, provou que este ainda podia fazer mossa entre a atual elite do surf mundial. Na altura, o norte-americano foi rápido e dinâmico q.b., teve uma leitura de onda perfeita, encaixou para o tubo e fez até um atípico “claim” à saída. Curren foi como sempre foi: clássico e absolutamente apaixonante.
Frederico Morais, 1/4 de final, Open J-Bay 2017
Em 2017 Frederico Morais chegou à final da competição sul-africana e por pouco não venceu. Nos 1/4 de final passou de forma avassaladora por John John Florence, de uma maneira que o campeão mundial simplesmente não pôde suster o "power surf" empreendido pelo português. Confere o 10 perfeito conseguido nessa bateria dos 1/4 de final.
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