QUEM FARÁ PARTE DA WSL EM 2016?
É chegada a hora de dar o sprint final em busca de pontos e da ambicionada qualificação…
Com a chegada do final do ano as contas da qualificação para a divisão máxima do surf mundial começam a intensificar-se. O cenário não é generoso para a armada lusa, ainda mais depois do desaire dos últimos dias no QS10000 de Maresias.
À partida para esta etapa brasileira o melhor português no ranking da Qualifying Series era Pedro Henrique que ocupava o 33º lugar. Seguia-se Vasco Ribeiro na 41ª posição, Frederico Morais em 59º, José Ferreira em 101º, Tomás Fernandes 107º e Nic von Rupp no 108º lugar.
Melhor sorte teve o norte-americano Kanoa Igarashi (na foto) que ao vencer o QS6000 de Itacaré, no Brasil, disputado há uma semana, garantiu o acesso à World Tour em 2016 com quatro eventos ainda por disputar. “Nem posso acreditar; é fantástico. É a maior conquista da minha vida e o meu melhor ano de sempre. Estou muito contente,” disse na altura o jovem de 18 anos.
Mas se Igarashi já está garantido no WCT, a verdade é que o restante top 10 da Qualifying Series permanece ainda por definir. O australiano Jack Freestone, que o ano passado ficou à porta da qualificação e este ano ocupa o 3º lugar do QS, parece em boa posição para, finalmente, se juntar à elite mundial.
O brasileiro Alex Ribeiro (6º), bem como os australianos Ryan Callinan (7º), Connor O’Leary (8º) e Stuart Kennedy (12º), à partida também serão nomes assegurados para o próximo ano. Um pouco mais abaixo na tabela, em 14º e 15º lugares, podemos encontrar os franceses Maxime Huscenot e Joan Duru que andam atrás de pontos preciosos e não vão seguramente falhar as derradeiras etapas.
Depois do QS1000 de Maresias, ainda a decorrer, a guerra da qualificação segue para o North Shore do Havai onde serão realizados dois QS10000, cruciais para as contas e nas aspirações de vários surfistas que fazem parte do circuito mundial de qualificação.
Neste sprint final uma coisa é absolutamente garantida: haverá uma dezena de novos rostos na WSL 2016.