Brent Symes é reconhecido com surfista de ondas grandes Brent Symes é reconhecido com surfista de ondas grandes terça-feira, 29 setembro 2015 12:09

“Brent Symes não respeitou os competidores”

Testemunhas garantem que Brent Symes agiu mal durante o incidente que teve lugar em Cloud 9, durante um evento oficial.

 

 

Testemunhas que estavam presentes durante o incidente que envolveu o surfista australiano Brent Symes - durante os trials para um QS1500 que decorria em Cloud 9, nas Filipinas -, relataram à SurfTotal o que de facto se passou.

 

Um competidor indonésio confirmou que o australiano foi “estúpido”, depois de ter de facto “remado para o lineup durante a final dos Trials”. O surfista indonésio adiantou mesmo que “se tivesse acontecido em Cimaja (Indonésia), provavelmente matavam-no.”

 

Outra testemunha, James Holley, conta-nos que “os juízes tentaram avisá-lo várias vezes. Pelo que percebi apanhou umas quatro ondas durante a final e possivelmente partiu o leash. Acho que não teve respeito nenhum pelos finalistas”, afirmou.

 

Relativamente à versão do australiano de que teria sido atacado com garrafas e bastões: “Partiram a prancha, é certo, mas apenas um dos tipos tinha um bastão e não o atingiu, houve alguns empurrões e ele acabou por sair da água. Se falarmos dos espanhóis ou de outros sítios, há casos bem piores. Provavelmente tinham-lhe partido o carro. Os locais em Cloud 9 são apaixonados, mas acho que está tudo bem”, continuou.

 

Sobre o panorama local nas Filipinas: “Para ser honesto ainda são locais muito remotos e sem polícia, por isso fazerem aquilo em frente a toda a gente acaba por ser melhor do que guardar rancor e atacá-lo mais tarde. Locais são locais e não há aquela lógica do ‘se não vives aqui, não surfas aqui’. É tudo descontraído e sem problemas”, finalizou.

 

A WSL também já reagiu ao incidente: “A WSL está consciente do incidente em que um dos seus atletas esteve envolvido numa altercação que ocorreu nos Trials para o nosso evento nas Filipinas. A WSL está em conversações com o atleta, autoridades locais e organizadores do evento para solucionar a situação o quanto antes.”

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