.....determinação e talento das mulheres que fazem a diferença no surf português.

Nos últimos anos, as surfistas nacionais alcançaram resultados notáveis e elevaram o nome de Portugal nos palcos mais importantes do mundo, mostrando raça, atitude e uma vontade inigualável de vencer.

Um mar de conquistas:

Teresa Bonvalot e Yolanda Hopkins honraram-nos ao representar Portugal na estreia do surf como modalidade olímpica, levando e elevando o nome de Portugal até às ondas do Japão. Em 2022, Francisca Veselko conquistou o título mundial júnior da World Surf League, um feito que solidificou o seu estatuto como uma das grandes promessas do surf nacional. Já este ano, Francisca Veselko garantiu a sua presença no Challenger Series deste ano, assim como Yolanda, enquanto Teresa está na luta para se qualificar.

Portugal pode-se encher de orgulho e ter algumas das melhores competidoras europeias, com títulos de relevo e consistência nos diversos circuitos, quer seja nas camadas juniores como séniores quer seja no circuito de qualificação, quer seja Challenger Series e também da Isa.

Além de atletas já consolidadas, como Yolanda Hopkins, Teresa Bonvalot, Francisca Veselko(que acabou de vencer uma etapa QS em Marrocos), Mafalda Lopes entre outras, há uma nova geração de talentos emergentes que está a ganhar destaque. Maria Salgado, Gabriela Dinis, Teresa Pereira, entre outros nomes, têm mostrado um surf de alto nível, entrando com determinação nos circuitos internacionais( incluindo ISA) e nacionais . Estas jovens promessas reforçam que o futuro do surf feminino português está em boas mãos e que muitas conquistas ainda estão por vir.

O surf feminino português vai muito além da competição tradicional. Marta Paço, tetracampeã mundial de surf adaptado, é um verdadeiro exemplo de superação e inspiração, levando o nome de Portugal ao topo do mundo nesta vertente. Teresa Abraços tem sido um motor essencial no desenvolvimento do surf adaptado, ajudando a criar mais oportunidades e integração. Joana Rocha, uma referência do surf nacional, tem estado ativa na organização e dinamização de projetos de awareness infantil e parentalidade consciente, promovendo uma ligação saudável e educativa entre crianças e o mar. A própria Joana Andrade a enfrentar montanhas na Praia do Norte da Nazaré.

Independentemente dos títulos e classificações, o que realmente define estas surfistas é a sua atitude dentro e fora de água. Enfrentam as maiores adversidades com resiliência, desafiam estereótipos e servem de inspiração para uma nova geração de jovens atletas. O crescimento do surf feminino em Portugal deve-se não só ao talento das competidoras, mas também ao seu investimento contínuo e das suas familias assim como das Marcas de Surf, pilares de base do desporto no nosso País e as suas instituições principais como a Federação Portuguesa de Surf (FPS), Associação Nacional de Surfistas (ANS), a WSL, bem como ao apoio dos clubes e escolas e treinadores que acreditam no potencial das nossas guerreiras das ondas.

Portugal tem-se destacado não apenas no surf de competição, mas também em outras modalidades de ondas, como o longboard e Bodyboard. O país continua a formar talentos e a construir um legado de sucesso no surf feminino.

Neste Dia da Mulher, a SurfTotal presta homenagem a todas as surfistas que têm ajudado a redefinir os padrões do desporto e a abrir caminho para as gerações futuras. A sua coragem dentro e fora de água inspira, transforma e deixa uma marca eterna na história do surf nacional.

Parabéns, campeãs!