A FORÇA DO SURF FEMININO NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Hoje, dia 8 de Março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher, dia que está ser marcado por uma mudança histórica no mundo do surf feminino.
Até hoje, ser mulher no mundo do surf de alta competição era um verdadeiro desafio, marcado pela desigualdade entre homens e mulheres em diversas áreas do desporto.
No entanto, a história do surf feminino vê agora uma mudança na modalidade com o anuncio de várias iniciativas da World Surf League (WSL), entidade que rege o surf profissional a nível mundial, entre elas a igualdade na premiação entre os géneros a partir de 2019.
Este é um momento histórico e emocionante para as mulheres no desporto. A campanha global de marketing da WSL “Every Wave for Everyone”, lançada ontem, vem reforçar o poder feminino nesta nova era do surf competitivo para as mulheres. A hashtag (#everywave) está a invadir as redes sociais e são inúmeras as atletas que compartilham este momento único de igualdade entre homens e mulheres.
TRÊS EXEMPLOS DE EMPODERAMENTO FEMININO:
Maya gabeira a recordista Mundial da maior onda jamais surfada por uma mulher:
Para celebrar o Dia Internacional da Mulher e os 60 anos da Barbie, respectivamente a 8 e 9 de Março, a Mattel anunciou o lançamento de uma boneca inspirada em Maya Gabeira. A surfista representará o Brasil entre 20 mulheres de 18 países diferentes nesta homenagem da marca.
A boneca faz parte da linha Shero (junção entre as palavras ‘ela’ e ‘herói’ em inglês), que já lançou outras bonecas homenageando mulheres.
*A onda de 68 pés surfada na Nazaré por Maya Gabeira.
Em 2018, Maya Gabeira entrou para o Guinness Book após surfar a maior onda registada entre mulheres, tornando-se a primeira surfista do sexo feminino a entrar no livro dos recordes.
A história do surf feminino está marcada por inúmeras prestações memoráveis - Stephanie Gilmore:
Para além do contributo de Maya Gabeira para o empoderamento feminino e para a mudança de como a mulher é vista no desporto, também Stephanie Gilmore deixou o seu marco.
A surfista australiana sete vezes campeã mundial no circuito feminino nos anos 2007, 2008, 2009, 2010, 2012, 2014 e 2018 é um verdadeiro exemplo do poder das mulheres no surf. Stephanie tem inspirado várias gerações com o seu espírito alegre e estilo icónico. Em 2005, deixou a sua marca na história do surf ao vencer o Roxy Pro Gold Coast, na Austrália, uma etapa do CT onde entrou como wildcard surpreendendo a elite mundial do surf com apenas 17 anos de idade.
*Stephanie Gilmore tem uma carreira notável e um estilo fora do Comum.
Carissa Moore, surfista havaiana três vezes campeã mundial do circuito feminino em 2011, 2013 e 2015, é mais um exemplo do poder do surf feminino.
Moore, deu que falar com a sua prestação no Beachwaver Maui Pro, a última etapa do circuito mundial, ao ganhar o primeiro 10 perfeito, o score máximo possível, na temporada feminina de 2018. Não há muitos surfistas no mundo capazes de obter uma pontuação perfeita baseada apenas em manobras de rail, mas Carissa Moore consegui-o e ainda ganhou o evento mostrando porque razão é uma das melhores surfistas actualmente no CT e uma força a ser reconhecida no surf feminino.
*Carissa Moore partilhou hoje a sua imagem na Campanha Every Wave for Everyone da WSL
Este é uma altura emocionante para a as mulheres que vêm agora o poder da comunidade de surf feminina ganhar um novo fôlego ao conquistar a igualdade de direitos no circuito mundial e que vemos hoje ser celebrada neste Dia Internacional da Mulher.