Jadson André é um dos surfistas em destaque para a prova de Maresias. Jadson André é um dos surfistas em destaque para a prova de Maresias. Foto: Aleko Stergiou terça-feira, 23 outubro 2018 14:53

Duas etapas aquecem perna final do mundial de qualificação 

QS3,000 de Sunset Beach e Maresias estão ao virar da esquina… 

 

Depois do EDP Billabong Pro Ericeira (QS10,000) e do Siargao Cloud 9 Surfing Cup (QS3,000), etapas 50 e 51 da Qualifying Series da WSL, o circuito mundial de qualificação volta a ganhar animação com as etapas 58 e 59: o HIC Pro, que tem lugar em Sunset Beach (Havai) entre 27 de outubro e 9 de novembro, e o Red Nose São Sebastião Pro Maresias, que tem lugar em Maresias (Brasil) entre 31 de outubro e 4 de novembro. 

 

Ambas apresentam a graduação de QS3,000 (3000 pontos) e têm portugueses envolvidos. No alinhamento da prova havaiana, por exemplo, que é a primeira a ter lugar, podemos encontrar Miguel Blanco e ainda três surfistas do World Tour - Jordy Smith, Pat Gudauskas e Zeke Lau que é o vencedor em título. 

 

Na etapa brasileira a armada lusa é composta de três elementos: Francisco Carrasco, Luís Perloiro e Francisco Alves. A praia de Maresias, em São Paulo, captou também a atenção de seis integrantes da elite, casos de Gabriel Medina, Italo Ferreira, Michael Rodrigues, Yago Dora, Jessé Mendes e Ian Gouveia

 

Deivid Silva, o campeão da prova em título, está confirmado, bem como Jadson André, que está bem perto de regressar à elite mundial uma vez que neste momento ocupa a 7.ª posição no ranking de acesso. Para o surfista brasileiro, que é um dos destaques apontado para Maresias, “As expetativas são as melhores, sem dúvida. Queria ter conseguido um resultado melhor em Portugal, estava tudo certo, as minhas pranchas estavam boas e eu bem treinado. Porém, a minha bateria foi uma daquelas que o mar deu uma acalmada e acabei por não me encontrar. Em Maresias, se Deus quiser, vai ser diferente! Sei que dá para trocar resultado e chegar no Havai um pouco mais confortável”.

 

Para Jadson André competir no Brasil é diferente uma vez que se encontra em casa, e ele sabe que tem uma boa hipótese de trocar seu quinto pior resultado, os 1100 pontos do 25.º lugar obtido na Ericeira, por 3000 pontos da vitória em Maresias. Caso isso aconteça, o guerreiro brasileiro distancia-se dos adversários e parte para a perna havaiana com um novo vigor. 

 

Para já, Jadson André mantém os pés bem assentes no chão e tenta não pensar no regresso ao WCT, "para não perder energia. Quero só fazer o meu trabalho e ter boas atuações nas próximas etapas”. Vale realçar que Jadson competiu durante 8 anos no World Tour e caiu para o QS em 2018 onde, em Huntington Beach, durante o badalado US Open of Surfing, conseguiu o melhor resultado da temporada - um terceiro lugar que o atirou para os primeiros lugares da tabela. 

 

Vasco Ribeiro e Frederico Morais, 20.º e 42.º lugares no ranking do WQS, não estão inscritos nestes eventos. Depois restam duas provas de graduação QS10,000 - Hawaiian Pro em Haleiwa (12 a 24 de novembro) e Vans World Cup em Sunset Beach (25 de novembro a 6 de dezembro). 

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