Italo Ferreira está a ter um ano memorável. Italo Ferreira está a ter um ano memorável. Foto: WSL/Cestari sexta-feira, 29 junho 2018 16:00

Conhece o surfista do CT que mais dinheiro arrecadou esta temporada

A Surftotal fez as contas e revela o top 5… 

 

Uma das novidades anunciadas pela World Surf League para este ano, além das mudanças no calendário e da alteração do formato das provas do World Tour (que têm agora menos uma ronda competitiva), foi o aumento da premiação para os atletas. As provas masculinas do CT passaram de 579.000 USD para 607.800 USD, o que na prática se traduz num aumento de 28.800 USD. 

 

O novo reparte é feito desta forma: 

 

Round 1 não eliminatória

Round 2 / 25.º lugar / 420 pontos = 10.000 USD

Round 3 / 13.º lugar / 1665 pontos = 11.500 USD

Round 4 / 9.ª lugar / 3700 pontos = 14.700 USD

1/4 de final / 5.º lugar / 4745 pontos = 19.000 USD

1/2 finais / 3.º lugar / 6080 pontos = 30.000 USD

Final 2.º lugar / 7800 pontos = 55.000 USD

Final 1.º lugar / 10000 pontos = 100.000 USD

 

O WT está feito de forma a que os seus atletas consigam marcar presença nas etapas sem terem que despender de muito dinheiro próprio. Ao longo dos anos, exemplos há de atletas que perderam os seus patrocinadores e mesmo assim, através da premiação (prize money) de cada prova da WSL, conseguem manter-se a competir no circuito mundial. O surf agradece

 

Com cinco etapas decorridas até ao momento, Italo Ferreira é o campeão dos que mais dólares arrecadou em 2018. O brasileiro está em terceiro lugar no ranking, mas as vitórias em Bells Beach e Keramas puxaram-no para o topo da lista dos mais bem pagos, com 234.500 USD ganhos até ao momento. 

 

O detentor da camisola amarela, Julian Wilson, que também assinala uma vitória na Gold Coast, surge em segundo lugar, com ganhos de 208.000 USD, logo seguido de Filipe Toledo, campeão no Rio de Janeiro, com 168.500 USD. Já o rookie Willian Cardoso, que venceu em Uluwatu, está em quarto com 153.500 USD, enquanto Michel Bourez fecha o top 5 com o simpático registo de 114.500 USD mas sem qualquer vitória. 

 

Este é um ranking paralelo, para muitos mais agradável e que traz mais estabilidade na carreira e para a família, dá definitivamente mais jeito na manutenção da qualidade de vida e na preparação para o futuro. Mostra-nos também que nem sempre os que vencem mais campeonatos e/ou alcançam títulos são os que têm as contas bancárias mais saudáveis. 

 

Para comprovar esta teoria basta olharmos para o ano passado onde, apesar de John John ter conseguido o bicampeonato mundial, acabou por ser Gabriel Medina o mais bem pago do Tour com 374.750 USD. Um ano antes, em 2016, a história tinha sido bem diferente com o havaiano a mostrar-se demolidor nas contas ao registar uns imponentes 406.000 USD (uma diferença de 74.250 USD para Matt Wilkinson, o segundo mais bem pago nesse ano). 

 

Enfim, contas de quem tem as carteiras mais recheadas… que, definitivamente, não são as nossas! 

 

P.S.: A nível de registo, no que diz respeito ao WQS masculino, é o brasileiro Deivid Silva quem lidera o ranking dos prémios, com 29.750 USD, enquanto no WWT é a norte-americana Lakey Peterson a mulher a bater, com duas vitórias assinaladas (Gold Coast e Keramas) e a soma de 188.975 USD. 

 

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