MADEIRA: UM PARAÍSO LONGE DAS TEMPESTADES Carlos Gouveia segunda-feira, 10 fevereiro 2014 15:17

MADEIRA: UM PARAÍSO LONGE DAS TEMPESTADES

Miguel Blanco passou uns dias na Madeira com João Pinheiro e Tomás Fernandes.

 

 

Por Patrícia Tadeia

Está hoje de regresso a casa, mas os últimos dias de surf foram em grande e na Madeira. Foi na passada quarta feira que Miguel Blanco voou para a madeira, numa viagem de última hora. “Cheguei quarta-feira as 8 da manhã e foi tudo um plano de última hora, visto que marquei o meu bilhete para a Madeira às 2 da manhã da noite anterior”, diz à SurfTotal.

 

A viagem surgiu no âmbito no Madeira Big Wave Festival, um projeto que visa promover as ondas da Madeira. “Temos surfado na parte das esquerdas só: Ribeira da Janela, Contreiras, Fajã da Areia e ainda surfámos no lugar de baixo”, conta. Aliás, aqui tens algumas imagens da Ribeira da Janela, captadas pelo fotógrafo Carlos Gouveia na passada sexta-feira.

 

Mas Miguel Blanco, que seguiu com Tomás Fernandes e João Pinheiro até à Madeira, tem uma onda preferida. "É a Fajã, devido à caraterística da onda. É uma direita rasa, rápida, tubular e com um drop bastante agressivo. Sem dúvida que não é uma onda para qualquer surfista, tem de se ter alguma experiência em tubos e ondas mais pesadas para se conseguir surfar”, diz.

 

A viagem teve como objetivo não só treinar, mas também “apanhar altas ondas e recolher imagens”. “Foi fugir à tempestade que se encontra no continente e as semanas de más ondas que todos temos visto”, confessa.

 

“Estou com o Tomás Fernandes e com o João Pinheiro num apartamento e somos todos os dias guiados pelo Orlando Pereira e pelo João Brazão (obrigado a eles toda a disposição quem tiveres para nos receber da melhor maneira). Tem sido uma viagem bastante especial porque para além das ondas fomos visitar todos os locais turísticos da zona enquanto não estivemos dentro de água”, conta ainda.

 

Sobre a promoção da ondas da Madeira, Miguel confessa que a “maioria das pessoas não tem noção das boas ondas” que por ali existem. “Mas a verdade é que não é um local muito acessível à generalidade da população surfista porque já é preciso algum nível de surf e à vontade com o mar maior”, conclui.

 

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