Natasha Brown dá a cara pelo movimento Brown Surf Girls. Natasha Brown dá a cara pelo movimento Brown Surf Girls. Foto: DR quarta-feira, 13 dezembro 2017 15:51

A força resistente e poderosa das mulheres de cor

Um bom exemplo de que nas ondas do mar não há barreiras… 

 

“As coisas que a sociedade criou para me segurar não existem na água”. 

 

É desta forma, com uma afirmação marcante, que Natasha Brown fala do movimento das surfistas de cor nos Estados Unidos. Natasha, que é professora e surfista, faz parte de um projeto que ensina as raparigas de cor negra a surfar. 

 

O objetivo, diz, é “mostrar que o oceano não é um playground exclusivo dos homens, mas é também nosso, um playground de todos”. 

 

Nascida e criada no Bronx, em Nova Iorque, quando se mudou para a Califórnia reparou que era uma das poucas mulheres a surfar… e a única mulher de cor preta a marcar presença nos line ups. A situação era embaraçosa e até constrangedora. Foi aí que o seu envolvimento com a Brown Surf Girls começou. 

 

Tendo como base o Connecticut, este movimento alberga mulheres de cor e visa fornecer diversão mais diversificada, bem como desenvolver uma consciência ambiental, sempre num ambiente amigável e familiar. 

 

“Hoje em dia, as mulheres americanas tentam descobrir vários aspetos que definem a sua vida. Ao contrário do que se verifica na sociedade, no Oceano não existem barreiras às mulheres de cor”, termina por explicar Natasha. 

 

Mais do que tudo, esta é uma chamada de alerta, de consciencialização, que vai contra o estereótipo de que não existem mulheres de cor a surfar, feita por uma organização que se preocupa e está solidária com todas as mulheres. 

 

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