A NAZARÉ, SÓ ELA.
A fotografia de Luis Domingos captou a essência da Praia do Norte
Luis Domingos, de Torres Vedras, praticante de caça submarina, esteve no domingo na Nazaré, movido pela curiosidade de ver 'in loco' o poderio das ondas do Canhão. Luis contou à SurfTotal como foi a experiência, e como tentou uma abordagem diferente.
A imagem, essa, fala por si. Com o mar a 'abraçar' a Nazaré, naquela simbiose muito própria, que só ali pode ser testemunhada. Um momento onde a força e a beleza estão harmoniosamente de mãos dadas.
Fica com as breves questões que colocámos ao autor da fotografia:
Fazes surf?
Não, experimentei apenas 15 minutos, devia tentar novamente!
E fotografas há quanto tempo?
Faço fotografia mais regular desde Dezembro 2012, dedicado mais a natureza, interessei-me quando comprei uma DSLR em 2008.
Porque decidiste ir à Nazaré no dia 2 de fevereiro?
Vi no facebook o anúncio que o mar ia estar forte e queria ver pela primeira vez com surfistas.
Este momento que captaste, o que espelha?
É um demonstração enorme da natureza, a ideia foi captar a rebentação na areia e no rochedo, o som produzido era bastante forte. Não me foquei em tirar fotos aos surfistas, pois estavam lá muitos fotógrafos dedicados a isso, tentei outros ângulos.
Havia perigo de inundações? E muita gente a assistir?
Na altura havia perigo, pois o mar estava a subir rapidamente. Estava muita gente assistir mas em segurança, a polícia marítima estava atenta e mandava recuar, vi algumas pessoas que tiravam fotos e fugiam do mar. É um fenomeno já mundial, houve muito afluência de pessoas, todos gostam de ver este tipo de surf, pela dimensão da batalha homem versus onda. Recomendo a visita nestes dias fortes, surpreende muito, as ondas gingastecas parecem quase ficção.
Podes visitar a página de facebook do fotógrafo, aqui: AQUI