O NOVO PERÍODO RENASCENTISTA?
"Uma oportunidade histórica, não apenas para a modalidade e para as pessoas já envolvidas, mas também, e acima de tudo, para o nosso país..."
Viver no momento de construir o surf em Portugal... que tempos incríveis! Criar um filho, cuidar dele, a sua educação, o crescimento sadio, prepará-lo para enfrentar o futuro, sempre de olho nele, mesmo quando perto não pudermos estar.
Pode-se considerar um privilégio para toda uma geração ou conjunto de gerações poder contribuir para que o Surf se consolide na nossa sociedade. Uma oportunidade histórica, não apenas para a modalidade e para as pessoas já envolvidas, mas também, e acima de tudo, para o nosso país. Pessoas, cujos nomes não são mais importantes do que a própria palavra Surf. Um nobre ato.
O Surf como modalidade didáctica não tem sido tema corrente, contudo é uma realidade intrínseca. A consciencialização ambiental e geográfica que dá a quem o pratica regularmente, e ao longo dos anos. A Tribo. Elementos diferenciadores que tornaram o Surf único, “mágico”, apetecível, trendy, se quisermos.
Esta unicidade faz com que haja este sentimento nobre no ar de todos quantos o praticamos, querermos comunicar e partilhar a semente do Surf. Um dia grande parte da população mundial fará Surf. Um novo periodo renascentista, poderá surgir. Temos e podemos contribuir cada vez mais para a consciencialização global e valorização da Natureza, dos Oceanos. O inicio de uma reorganização focada no que de facto valoriza o organismo vivo de nome Terra.
Podemos chamar o Surf de corporativo? Ou mesmo a falar do lóbi do Surf? Sim, a ingenuidade nem sempre casa com o desenvolvimento. Contudo a água salgada que corre nas veias é e continuará a ser determinante para que os seus alicerces sejam bem construídos.
Um bem haja a todos quantos mais ou menos, muito ou pouco, têm contribuído para que a Tribo esteja bem viva.
2016 será um ano importante e Portugal fará com certeza história no seio do Surf Mundial. ... “Somos todos somos um”!
A Surftotal cá estará para contar tudo.
Feliz 2016!
Pedro Almendra