Fernando de Noronha proíbe entrada e comercialização de produtos descartáveis
Arquipélago brasileiro dá o exemplo…
O arquipélago de Fernando de Noronha, situado no Oceano Atlântico a uma distância de 360 quilómetros ao largo da costa nordeste do Brasil, publicou na passada quinta-feira um decreto que proíbe a entrada de vários produtos na ilha, muito especificamente no que diz respeito ao uso e comercialização de recipientes e embalagens descartáveis.
Entre eles, garrafas de plástico de bebidas com menos de 500ml, canudos, copos, talheres descartáveis, sacolas e demais objetos compostos por polietilenos, polipropilenos ou similares.
As normas aplicam-se a todos os estabelecimentos e atividades comerciais de Fernando de Noronha, incluindo restaurantes, bares, quiosques, pousadas e também moradores e turistas.
A medida visa erradicar do arquipélago os materiais poluentes, que levam ao desequilíbrio ecológico de Fernando de Noronha, que como se sabe detém uma fauna rica em diversidade. De acordo com o texto do decreto, os estabelecimentos comerciais devem agora afixar placas informativas em locais visíveis sobre as novas regras, estimulando o uso de sacos reutilizáveis.
Para adaptação a esta nova regra a administração concedeu um prazo de 120 dias, altura em que o decreto entrará em vigor e passará a ser fiscalizado (podendo os transgressores ser alvo de sanções). Educação, consciencialização junto da população, empresários e visitantes é o que se segue para as próximas semanas e meses.
O plástico é uma das maiores ameaças à sobrevivência das aves e seres marinhos, enquanto os oceanos são responsáveis por mais de 50% do oxigénio do planeta. Portanto, tendo em conta a situação atual do mundo, a medida incorpora em pleno a ideia relacionada com "a preservação do meio ambiente".
Um exemplo que deveria ser seguido, urgentemente, ao redor do planeta, incluindo Portugal.
Parabéns, Fernando de Noronha!