6 novos artistas confirmados no 'Sol da Caparica'
Veteranos, pioneiros e novas promessas!
O Sol Da Caparica prepara-se para voltar no próximo mês de Agosto e ao oferecer o mais ambicioso e certamente o mais lusófono de todos os cartazes deste verão. Entendendo a língua como um ponto de partida para uma viagem pelo mundo, que parte de Portugal e se estende a África e ao Brasil, O Sol da Caparica também derruba fronteiras entre géneros e explora todas as sensibilidades musicais que mais dizem às pessoas. O elenco deste filme pode não ser de Hollywood, mas é certamente de luxo! Depois de já terem sido anunciados nomes como Agir, Carlão, Marcelo D2, Regula, Richie Campbell ou The Legendary Tigerman, eis que a organização anuncia mais seis artistas que vão levar boa música aos palcos da Caparica.
PAULO GONZO: CANÇÕES QUE MOVEM GERAÇÕES
Gonzo encerra a segunda noite em grande! Depois de DUETOS, que o viu a cruzar a sua voz com a de alguns dos maiores nomes da música que se faz e ouve em Portugal: de Anselmo Ralph a Jorge Palma, de Rui Reininho a Fafá de Belém e mais além, Paulo Gonzo aterra na Caparica.
O marco mais recente da carreira do artista, que remonta a 1975, ano da formação da mítica Go Graal Blues Band, e uma discografia recheada de enormes sucessos de vendas que deram ao cancioneiro nacional temas como "Sei-te de Cor", "Ser Suspeito", "Dei-te Quase Tudo" ou "Jardins Proibidos".
LUÍS REPRESAS: VOZ MAIOR NA CAPARICA
"Um festival como o SdC ao ter marcadamente um conceito lusófono, reveste-se da maior importância e impacto cultural pois afirma-se na diferença", explica Luís Represas, voz maior da música nacional. Luís Represas começou a dar nas vistas logo em 1976 como vocalista de uma das mais importantes bandas portuguesas da década de 80, os Trovante. A carreira a solo de Luís Represas arrancou logo após a separação do grupo, em 1992. Tem portanto mais de duas décadas de um percurso que tem recolhido em todos os momentos o carinho do grande público e sido alvo de vários prémios e distinções.
UHF: PIONEIROS DO ROCK
"Estou-me a lembrar quando em 1980 aportámos à Costa e aí fundámos a nossa base até hoje", conta António Manuel Ribeiro que n'O Sol da Caparica estará a jogar em casa. Verdadeiros Cavalos de Corrida do panorama rock nacional, os UHF têm estatuto de pioneiros por terem marcado presença na primeira hora da explosão do rock português, quando os anos 70 ainda não se tinham esgotado e a inspiração punk animava os primeiros passos de António Manuel Ribeiro e companheiros. O percurso que se fez nestas quase quatro décadas, no entanto, tem sido de constante trabalho, sempre próximo de um público que aos UHF reserva nada menos do que autêntica devoção.
TITO PARIS: CABO VERDE AO RUBRO
Tito Paris vai trazer a sua música feita de balanço africano, poesia cabo-verdiana, sentido universal. Veio do Mindelo para Lisboa onde Bana o convidou para fazer parte da mítica banda A Voz de Cano Verde. Tito Paris, pode dizer-se com justeza, é um dos pilares da ideia de lusofonia que atravessa a música que nasce em Lisboa com tons de África e ambição de mundo.
PAUS: RITMOS FORTES NA CAPARICA
"O Sol da Caparica é a festa do novo som tuga", garante Joaquim Albergaria dos Paus, uma das mais reputadas bandas nacionais do momento. Os PAUS são aquilo que normalmente se designa como um supergrupo. Mas não necessariamente porque no seu seio se abrigam talentos com carreiras ligadas a outras bandas, como Linda Martini ou Vicious Five, mas porque tem de facto super-poderes. E esses super-poderes estão patentes nos álbuns que lançaram até agora e bem explícitos em Bota Perna, o álbum com gravações ao vivo que este ano distribuíram com a revista Blitz.
DENGAZ: HISTÓRIAS DEBAIXO DA LÍNGUA
"O público quer ouvir histórias na nossa língua", argumenta Dengaz. Se há artistas a quem a expressão "fenómeno" assenta que nem uma luva um deles será, sem a menor sombra de dúvidas, Dengaz. O palco é mesmo o habitat natural de Dengaz que no passado mês de Janeiro conduziu uma enorme celebração no Coliseu dos Recreios ao lado de convidados como Agir ou Richie Campbell. Essa celebração foi fixada para a posteridade num registo ao vivo que já servirá de molde para este concerto. Mas Dengaz não é homem para grandes pausas e até avança que para depois do Verão o seu público poderá esperar um novo álbum de originais.