Diogo Pereira, mais um "grom" pronto para vencer. Diogo Pereira, mais um "grom" pronto para vencer. Foto: Swell-Algarve / Arquivo Pessoal quinta-feira, 11 janeiro 2018 12:31

Diogo Pereira

15 anos e uma paixão enorme pelo surf... 

  

Rumámos até ao sul para encontrarmos um jovem talento formado nas ondas do Algarve e Costa Vicentina. Com o inverno ainda no seu início e com muito para dar, eis mais um talento do surf nacional no Perfil da Semana by Surftotal. Confere! 

 

Nome?

Diogo Barros de Azevedo Pereira.

 

Idade?

15 anos.

 

Praia local?

No inverno costumo surfar nas praias da costa sul do Algarve, principalmente na Praia da Rocha, em Portimão. No resto do ano frequento as praias da costa vicentina, como a Bordeira ou a praia de Vale Figueiras.

 

Estudos?

Encontro-me no 10.° ano de escolaridade.

 

Anos de surf?

Pratico surf há cerca de 5 anos.

 

Quiver?

Duas pranchas da Ferox Surfboards, modelo "top secret” (as duas 5’6).

 

“A qualidade das ondas e o habitual bom tempo no Algarve

contribuíram para a minha escolha [no Surf]"

 

- A competir no Castelejo. Foto: Swell-Algarve / Arquivo Pessoal

 

Porque escolheste praticar surf?

O surf surgiu na minha vida de forma ocasional. A minha primeira experiência foi-me proporcionada num aniversário. Foi aí que a minha paixão pelo desporto começou e passado dois anos pude finalmente começar a praticá-lo regularmente. Claro que a qualidade das ondas e o habitual bom tempo aqui no Algarve também contribuíram para a minha escolha.

 

Pico preferido?

A minha onda favorita no Algarve é a esquerda comprida da Ponta Ruiva. De Portugal inteiro eu diria que é a praia de Supertubos, pela força única das suas ondas.

 

Última surfada memorável que tenhas feito?

Foi no Castelejo com altas ondas e alguns tubos. Estava bom tempo e todos os meus colegas e amigos estavam a divertir-se e a "partir tudo". Nesse dia foi até de noite e ao sair estava absolutamente exausto.

 

Maior susto?

Nunca tive assim um grande susto. Mesmo assim o enorme repeito pelo mar e pela força das ondas, mantém-se.

 

Última viagem de sonho?

Infelizmente, ainda não fiz nenhuma viagem de surf para fora do país. No entanto, já apanhei boas ondas em "surftrips" ao Alentejo, a Peniche ou à Ericeira.

 

“A pouco e pouco a indústria do surf vai contribuindo para evolução do país"

 

- Free surf por casa. Foto: Isabelle Pereira

 

Competição ou free surf?

Eu aprecio os dois. É no free surf que eu experimento manobras diferentes e consigo realmente abstrair-me de todos os meus problemas. Mas o lado competitivo do surf traz-me adrenalina e motiva-me a treinar ainda mais. Penso que os dois são fundamentais e contribuem para a evolução de qualquer surfista. 

 

Como está o surf atualmente?

Hoje em dia, há cada vez mais praticantes desta incrível modalidade, o que mostra a sua expansão a nível mundial. Esta evolução tornou o surf numa indústria, que a pouco e pouco vai contribuindo para evolução do país, visto que é uma das principais razões, que atraem turistas a Portugal.

 

Quem é a tua grande inspiração nacional e internacional?

O meu ídolo português é o Frederico "Kikas" Morais. A nivel internacional os australianos Ethan Ewing e Mick Fanning.

 

Mensagem a deixar?

A todos os praticantes de surf deixo a mensagem para que desfrutem deste desporto e respeitem os outros surfistas e o mar. Quero também agradecer a toda a gente que aposta nos atletas e os ajuda na sua evolução, como é o caso da Surftotal que divulga os jovens surfistas.

 

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Fotografias: Arquivo Pessoal

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