Esteve em destaque neste dia de Cascais Billabong Pro. Ficou em primeiro lugar no heat, mas quando entrou na água, ninguém (dos estrangeiros) o conhecia. Enfrentou duas lendas do surf: o norte-americano CJ Hobgood (que está em 10.º lugar no ranking da ASP) e o australiano Tom Whitaker. E ganhou, a estes dois e ao sul-africano Dale Staples. A Surf Total quis saber como correu este dia a Tomás Fernandes, um miúdo de 17 anos que ouve Mac Miller. 

Defrontar o CJ Hobgood e o Tom Whitaker e ainda ganhar não é para todos...

(risos) Foi ótimo. Como toda a gente sabe o CJ é e o Tom já foi surfista do World Tour e era um heat bastante difícil! Fiquei surpreendido por ter passado, porque era um heat complicado e as ondas também! Mas nada é impossível e foi isso que pensei. A onda veio e surfei-a ao máximo.

Já tinhas tido algum heat com um surfista do WCT?

Nunca! Foi a primeira vez. E num evento destes também.

Estavas mais nervoso por isso?

Nem por isso. Como wildcard nao tinha nada a perder. Por isso, fui sem pressão.

O CJ ou o Tom disseram-te alguma coisa? Falaram?

Disseram os dois...

O quê?

Disseram só “Parabéns”. (risos) E eu agradeci!

Poucas falas então...

Não sou de falar muito. E então, nestas coisas, fico um pouco envergonhado.

E agora no próximo heat tens de enfrentar o Jay Thompson, Cory Arrambide e... o Damien Hobgood. Agora levas com o irmão gémeo.

Ahah é verdade! Espero que corra bem outra vez! Era o que mais gostava!

Estás a querer comprar uma briga com a família (risos)?

Não quero pensar nisso (risos). Mas nada disso! Isto é competição!

Já agora, como te preparas para os heats? Há alguma musica em particular que oiças? Ou algo que faças?

Não... Ouço umas músicas que tenho e que gosto e aqueço antes dos heats. Apenas isso.

E o que andas a ouvir ultimamente?

Um pouco de tudo. Não tenho músicas específicas, por acaso. Mas gosto de Rap. Mac Miller, por exemplo.