A big rider portuguesa Joana Andrade juntou-se a Salvador Couto e Tony Laureano para uma viagem inesquecível. Os três embaixadores da SAVG foram convidados pela marca a explorar a icónica e desafiante onda de Teahupo'o, no Tahiti. Ainda nos primeiros dias de viagem, e com muitas águas por rolar, Joana já tem muito para contar sobre aquilo que tem vindo a experiênciar até agora. Mesmo sendo apenas o início, Joana já vê a surf trip como "uma aprendizagem" e uma "experiência diferente", até porque se juntaram "três gerações diferentes", o que pode levar a dinâmicas curiosas. 

 

"Não nos conhecíamos muito bem", conta, "mas está aqui um grupo interessante, estamos a puxar uns pelos outros". Essa motivação entre eles é um fator importante, visto que "é uma onda difícil, que intimida". Joana vai mais longe: "é uma onda hardcore, pesada, que exige muita calma, preparação e análise. Não podemos vacilar, temos que esperar, analisar muito bem, e quando começamos a remar, temos que remar com tudo". 

 

 

 

 

 

 

Tem sido uma viagem "desafiante" por vários motivos. "Estou de backside, portanto estou a treinar os meus tubos de backside", explica Joana. Além disso, também tem praticado "a calma e a tranquilidade", visto que é um local "com algum crowd", que obriga os surfistas "a esperar pela sua vez". A nível da qualidade das ondas, também tem havido percalços: " Apanhámos uns primeiros dias muito bons, e agora não estamos com muita sorte, mas acredito que meio da semana vai haver mais ondas". 

 

Mas mesmo com todos os desafios - que acabam por tornar a viagem ainda mais interessante - o Tahiti nunca deixa de perder o seu fascínio, mesmo para uma pessoa viajada como Joana Andrade. "Todos os lugares para onde já viajeir têm o seu encanto, a sua magia", conta, mas o Tahiti é um lugar único, que descreve como "um paraíso, um tesouro no meio do nada". A sua imaginação escapa para a fantasia e a ficção científica: é como o mundo do Avatar". Um lugar "lindo, hipnotizante, com paisagens magníficas e o mar transparente e cristalino, em que só se vê o reef". 

 

Por mais que descreva o cenário, a sensação de Joana é algo que "não dá para explicar", e considera-se "uma sortuda por estar a fazer esta viagem".