Stephanie Gilmore está habituada às direitas de Gold Coast, na Austrália, de onde é local mas na comprida esquerda de G-Land também se mostrou experiente. Aliás, esta não é a primeira vez que pisa terreno neste pico, tal como partilhou. Inclusive, é precisamente por ser uma onda diferente de casa que desfruta ainda mais da estadia.

A 7x campeã mundial esteve à conversa com a Surftotal e contou-nos que nestes dias de lay day tem tirado proveito para apreciar a vida na selva e limitar-se a aproveitar, mesmo aquando das sessões pequenas de surf, que marcaram esta semana. As condições constrastaram com o swell que anteceu o início do evento, entre os dias 26 e 27 de maio, e quando lhe questionamos se estava temível, Gilmore respondeu que não é tão assustador quando comparado com Cloud Break, em Fiji.

“Aqui é grande e vês os sets a virem mas consegues sempre fugir dos sets se precisares. Fica muito raso no inside e de facto ficas com o coração acelerado mas é uma onda fantástica”, acrescentou. Chegando inclusive a considerar G-Land como “uma das melhores ondas do mundo, com certeza”.

Quanto ao surf em si, se lhe fosse pedido para descrever o que é a alguém que nunca tinha experimentado, Gilmore arriscaria dizer que é “o melhor sentimento do mundo, mágico e viciante… um vício saudável”, apontou.

A 7x campeã mundial passou em primeiro na ronda de abertura e avançou diretamente para os quartos-de-final. Depois do dia inaugural e atendendo aos diversos dias em que o Quiksilver/Roxy Pro G-Land esteve interrompido a atleta ainda não tornou a vestir a lycra, já que os dois últimos dias de ação foram dedicados à ronda eliminatória feminina e masculina e aos oitavos-de-final entre os homens. O próximo call será dado amanhã e Stephanie Gilmore está nos quartos-de-final contra a francesa Johanne Defay.

 
Podes ver no vídeo abaixo a entrevista na íntegra.